terça-feira, 24 de março de 2009

FHC MORRE DE INVEJA DE LULA

Mais uma vez a mídia abre espaço para FHC. FHC deve estar dando uma boa grana ao PIG para falar tanta besteira.Só pode ser. Mais uma vez o Terror vai meter o pau em FHC, um sujeito que levou o Brasil três vezes ao FMI, que criou o PROER, que ao contrário do que diz, foi para socorrer o banco de seu filho, que usou toda grana derivada das privatizações para engordar os bolsos dos amigos, que aumentou consideravelmente a carga tributária, que pagou deputado para aprovar sua reeleição, que deixou a corrupção correr solta no seu governo, que massacrou os movimentos sociais, maltratou servidores públicos e aposentados, que abriu a mídia brasileira ao capital internacional, que botou o filho para meter as mãos em dinheiro público durante a Feira de Hannover, que quebrou, literalmente o Brasil, um entreguista safado, vem, agora, falar mal do governo Lula, um governo que, não obstante os erros, foi inegavelmente, um milhão de vezes melhor que o dele.No fundo, FHC morre de inveja de Lula e de seus governo, por isso fala tanta merda.Por último, prestem a atenção às companhias de FHC, as mesmas de sempre, as que ajudaram FHC a quebrar o Brasil.

FHC: "Lula perdeu chance de melhorar o País na bonança"

Gazeta Mercantil - 24/03/2009

- "Temos que botar ordem na casa. E ordem não é igual à repressão: ordem é igual à regra", resumiu, ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso o seu diagnóstico em palestra dada na Associação Comercial de São Paulo na criação do Conselho Político e Social da entidade, liderada pelo senador Jorge Konder Bornhausen.

"Será possível que uma cesta de moedas possa ser uma referência básica para o sistema financeiro internacional, substituindo o dólar? Continuaremos ter uma Basiléia que defina normas que ninguém cumpre?", perguntou-se. Para o ex-presidente, não houve ainda uma institucionalidade para dar conta da situação pós-crise. Segundo ele, o G-20 corre o risco de se reunir e não definir nenhuma linha de ação. "Ele deveria ser o começo de uma institucionalidade que implemente resoluções", propôs ele, defendendo, ainda, a regulamentação do sistema financeiro internacional.

Já, em relação à condução do Brasil, FHC reservou comentários mais ácidos. Para o ex-presidente, o País fez muito pouco aperfeiçoamento das regras no atual governo. "Inclusive, as agências reguladoras estão a perigo. Vão tirar ainda mais a sua capacidade de regular", criticou. FHC admitiu que foram mantidos alguns avanços do seu governo na atual gestão, como o sistema de metas de inflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas cobrou maior rigor na sua aplicação, uma vez que o aumento dos salários do funcionalismo público não teria sido vinculado a uma fonte de recursos correspondente. "E, com a crise, a receita do governo cairá."

Para FHC, o atual governo perdeu a chance de cuidar mais das regras num quadro de bonança econômica. "Não se mexeu em coisas essenciais", acusou. Ele citou o caso do setor elétrico brasileiro. Segundo o ex-presidente, o governo atual perdeu muito tempo discutindo o modelo do setor e qual seria a relação entre o privado e o público. Sua crítica estendeu-se, ainda, à área de infraestrutura, que teria avançado "muito pouco" nos últimos anos. "Quais portos foram feito nos últimos anos?", perguntou-se, enumerando os iniciados em sua gestão: Sepetiba, Pecém, Suape, refizemos Santos, Rio Grande.

O ex-presidente criticou, também, a iniciativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recriar a indústria naval brasileira. "Só de pensar, me dá arrepios. Qual é o custo disso tudo?", exclamou. De acordo com o político, em função da crise, a Petrobras não vai precisar de novos estaleiros e há vários com capacidade ociosa em todo o mundo. Mas o Brasil optou por recriar a sua indústria. "Tudo será custeado com subsídios."

Custo do Proer

Comparando a ação de seu governo em outros momentos de crise, FHC lembrou do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer) e o programa similar, feito para sanear os bancos públicos do País. "Ele tinha uma regra que definia em que condições os bancos teriam socorro. Havia a aplicação de dinheiro público, mas o governo ficava com os títulos. Não era um programa para salvar banqueiro", defendeu-se.

De acordo com o ex-presidente, qualquer banco que se encontrasse em determinada situação, recebia o mesmo procedimento. Em primeiro, os proprietários perdiam o banco. Em segundo, respondiam criminalmente. E, ao final do processo, buscava-se no mercado um banco privado que comprasse o que havia sobrado do banco. "Eu sei o que me custou o Proer", comentou FHC. O resultado daquelas ações, na sua opinião, são a solidez do sistema financeiro brasileiro, composto, de forma balanceada, por bancos privados nacionais, estrangeiros e públicos.

"Agora, se uma empresa está mal, vai ao BNDES. Virou negócio estar mal. Há ajuda para os amigos do rei e isso não é bom. É discricionário", afirmou. Sua crítica centrou-se ainda no que chamou de "cupinização do Estado Brasileiro". "Temos que desarmar o que está aí: o partidarismo, a substituição do técnico pelo militante", disse. Para Cardoso, a prática é como o cupim: "Você não o vê, mas ele está lá".

Gastos do governo

As críticas do ex-presidente também abarcaram os gastos em conta corrente do governo federal. "O governo vem expandindo sua presença em setores que não deveriam ser públicos. Ao permitir que a Caixa Econômica [Federal] comprasse carteiras em dificuldades do setor imobiliário está criando esqueletos para o futuro", frisou.

O lançamento do novo Conselho Político e Social (CPOS) da Associação Comercial de São Paulo contou com a presença de uma ampla gama de políticos de oposição ao governo federal. Além de Jorge Bornhausen, ex-senador do DEM por Santa Catarina, destacaram-se o ex-governador Orestes Quércia, presidente estadual do PMDB de São Paulo, Ronaldo Caiado, líder do DEM na Câmara dos Deputados, senador Marco Maciel (DEM-PE), além de secretários estaduais e municipais de São Paulo.

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