terça-feira, 24 de março de 2009
Ministro do Trabalho anuncia pagamento para 103.707 trabalhadores em 16 Estados e de 42 subsetores
Agência Estado
BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho divulgou nesta terça-feira, 24, que 103.707 trabalhadores que foram demitidos em dezembro do ano passado terão direito a receber duas parcelas extras do seguro-desemprego. A medida vai custar cerca de R$ 126 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador. As parcelas, segundo o ministro Carlos Lupi, vão variar de R$ 465 a R$ 870,01.
O pagamento começará a ser feito em abril. Para chegar ao número de beneficiados, o Ministério do Trabalho comparou as médias de desemprego nos meses de dezembro de 2008, janeiro e fevereiro com o desempenho no mesmo período, desde 2003.
Serão contemplados trabalhadores de 16 Estados e de 42 subsetores. O maior número de beneficiados fica em São Paulo, onde 44.312 demitidos terão direito a mais dois meses do seguro-desemprego. Em segundo lugar vem Minas Gerais, com 41.402 demitidos.
Os setores que mais tiveram demissões, provocados principalmente pela crise, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foram o da indústria metalúrgica, têxtil e a indústria mecânica, em que está incluído o segmento automotivo.
O ministro explicou que, para chegar a esse número de contemplados, os técnicos do Ministério consideraram os Estados e os setores em que a geração de emprego ficou 30% menor do que a média do mesmo período (dezembro a fevereiro) dos anos anteriores.
Mais benefícios
Lupi explicou que a extensão do seguro-desemprego só beneficiará aquelas pessoas que perderam o emprego em dezembro, porque foi um mês no qual o índice de desemprego superou a média verificada nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro dos últimos sete anos. "Em dezembro o impacto foi forte, com o dobro de demissões", disse o ministro, lembrando que em dezembro foram fechadas 654 mil vagas de trabalho, o que representou um saldo negativo entre contratações e demissões.
Ele afirmou, no entanto, que em janeiro, apesar do saldo continuar negativo, houve uma recuperação. E em fevereiro, os números já foram positivos em cerca de 9 mil vagas abertas no mercado de trabalho.
Com base nesses dados, Lupi acredita que não será necessário conceder parcelas extras para os demitidos a partir de janeiro. O pagamento de parcelas adicionais só poderá se repetir, segundo Lupi, se houver uma nova onda de demissões acima na média. Ele aposta, no entanto, que haverá uma recuperação na economia com uma "reviravolta" na geração de empregos. "A tendência é de uma melhora boa na empregabilidade", reiterou o ministro.
Lupi disse que os demitidos da Embraer não devem entrar nesse contingente de beneficiados pela extensão do seguro-desemprego, porque a demissão deles ainda não foi homologada e trata-se de um caso específico, que não ultrapassa a média de demitidos no setor. A extensão do seguro desemprego aprovada em fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador só beneficia os setores que foram mais atingidos pela crise. Entre eles, a indústria metalúrgica, o setor têxtil e a indústria mecânica.
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) se reunirá na próxima segunda-feira, segundo Lupi, para aprovar esse pagamento adicional. O seguro-desemprego varia hoje entre três e cinco parcelas.
Agência Estado
BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho divulgou nesta terça-feira, 24, que 103.707 trabalhadores que foram demitidos em dezembro do ano passado terão direito a receber duas parcelas extras do seguro-desemprego. A medida vai custar cerca de R$ 126 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador. As parcelas, segundo o ministro Carlos Lupi, vão variar de R$ 465 a R$ 870,01.
O pagamento começará a ser feito em abril. Para chegar ao número de beneficiados, o Ministério do Trabalho comparou as médias de desemprego nos meses de dezembro de 2008, janeiro e fevereiro com o desempenho no mesmo período, desde 2003.
Serão contemplados trabalhadores de 16 Estados e de 42 subsetores. O maior número de beneficiados fica em São Paulo, onde 44.312 demitidos terão direito a mais dois meses do seguro-desemprego. Em segundo lugar vem Minas Gerais, com 41.402 demitidos.
Os setores que mais tiveram demissões, provocados principalmente pela crise, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foram o da indústria metalúrgica, têxtil e a indústria mecânica, em que está incluído o segmento automotivo.
O ministro explicou que, para chegar a esse número de contemplados, os técnicos do Ministério consideraram os Estados e os setores em que a geração de emprego ficou 30% menor do que a média do mesmo período (dezembro a fevereiro) dos anos anteriores.
Mais benefícios
Lupi explicou que a extensão do seguro-desemprego só beneficiará aquelas pessoas que perderam o emprego em dezembro, porque foi um mês no qual o índice de desemprego superou a média verificada nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro dos últimos sete anos. "Em dezembro o impacto foi forte, com o dobro de demissões", disse o ministro, lembrando que em dezembro foram fechadas 654 mil vagas de trabalho, o que representou um saldo negativo entre contratações e demissões.
Ele afirmou, no entanto, que em janeiro, apesar do saldo continuar negativo, houve uma recuperação. E em fevereiro, os números já foram positivos em cerca de 9 mil vagas abertas no mercado de trabalho.
Com base nesses dados, Lupi acredita que não será necessário conceder parcelas extras para os demitidos a partir de janeiro. O pagamento de parcelas adicionais só poderá se repetir, segundo Lupi, se houver uma nova onda de demissões acima na média. Ele aposta, no entanto, que haverá uma recuperação na economia com uma "reviravolta" na geração de empregos. "A tendência é de uma melhora boa na empregabilidade", reiterou o ministro.
Lupi disse que os demitidos da Embraer não devem entrar nesse contingente de beneficiados pela extensão do seguro-desemprego, porque a demissão deles ainda não foi homologada e trata-se de um caso específico, que não ultrapassa a média de demitidos no setor. A extensão do seguro desemprego aprovada em fevereiro pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador só beneficia os setores que foram mais atingidos pela crise. Entre eles, a indústria metalúrgica, o setor têxtil e a indústria mecânica.
O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) se reunirá na próxima segunda-feira, segundo Lupi, para aprovar esse pagamento adicional. O seguro-desemprego varia hoje entre três e cinco parcelas.
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