"Estava na secretaria, conversando com a vice-diretora, quando uma outra funcionária disse: "ela está com uniforme pirata" e acabei levando uma advertência". Quem faz o relato é Camila Carolina Bonfim, estudante da EE São Paulo, que é uma escola pública tida como referência na rede paulista. Detalhe: a escola cobra R$ 20 pela camiseta e R$ 50 pela calça.
A medida exótica não vale apenas para uniformes, mas também para as provas. Para ter o xerox do exame e não precisar copiar as questões da lousa, com papel trazido de casa, cada aluno paga R$ 2.
Por óbvio, as práticas são contra a lei, já que trata-se de colégio da rede pública e gratuita, custeada pelos impostos pagos pela população.
Além de ilegal, as cobranças trazem constrangimentos aos alunos. "Se quer uniforme barato, que vá estudar perto da sua casa", foi a resposta ouvida por Camila ao justificar que confeccionou a peça por conta própria por ser mais barata que as "oficiais". Os alunos que se recusam a pagar a "taxa" da prova têm ainda o número de suas matrículas escritos no quadro negro.
Pega no contrapé, a direção da escola afirma que a prática foi suspensa e diz que o recurso das provas era repassado à Associação de Pais e Mestres e o dos uniformes, diretamente ao fornecedor.
Para Arthur Herculano, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), "a medida é um absurdo contra os estudantes e mostra o total descontrole da secretaria de educação com as escolas da rede pública estadual".
"Mais uma vez o estado de São Paulo protagoniza um vexame nacional. A dupla José Serra/Paulo Renato estão arruinando o ensino público estadual", completa Arthur. É o jeito tucano de governar que não para de surpreender - ou melhor, de escandalizar -, principalmente na área educacional.
De São Paulo, Vermelho
Fernando Borgonovi
Por óbvio, as práticas são contra a lei, já que trata-se de colégio da rede pública e gratuita, custeada pelos impostos pagos pela população.
Além de ilegal, as cobranças trazem constrangimentos aos alunos. "Se quer uniforme barato, que vá estudar perto da sua casa", foi a resposta ouvida por Camila ao justificar que confeccionou a peça por conta própria por ser mais barata que as "oficiais". Os alunos que se recusam a pagar a "taxa" da prova têm ainda o número de suas matrículas escritos no quadro negro.
Pega no contrapé, a direção da escola afirma que a prática foi suspensa e diz que o recurso das provas era repassado à Associação de Pais e Mestres e o dos uniformes, diretamente ao fornecedor.
Para Arthur Herculano, presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), "a medida é um absurdo contra os estudantes e mostra o total descontrole da secretaria de educação com as escolas da rede pública estadual".
"Mais uma vez o estado de São Paulo protagoniza um vexame nacional. A dupla José Serra/Paulo Renato estão arruinando o ensino público estadual", completa Arthur. É o jeito tucano de governar que não para de surpreender - ou melhor, de escandalizar -, principalmente na área educacional.
De São Paulo, Vermelho
Fernando Borgonovi
2 comentários:
CADÊ A APEOESP?????? HIPÓCRITAS!!!
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