quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Lula:adversários gostariam de estar no lugar de Dilma e fala em vitória


Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que os candidatos adversários gostariam de estar no lugar da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidato do PT à Presidência. Para ele, a ministra é uma candidata forte na sucessão de 2010.

"O processo eleitoral ainda nem começou, e neste momento as pesquisas devem ser vistas com cautela. [...] O que posso garantir é que muita gente gostaria de estar, a essa altura, na posição que ela ocupa nas preferências dos eleitores", afirmou ele em entrevista por escrito para os jornais Politiken (Dinamarca) e Dagbladet (Noruega).

O presidente afirmou que acredita na vitória de Dilma. "Acredito que venceremos as eleições porque temos uma candidata de grande qualidade. Ela conhece muito bem o governo, tem sensibilidade social, grande capacidade de liderança e de gestão da máquina pública."

Entre os fatores citados por ele para justificar o favoritismo de Dilma estão as alianças partidárias e a campanha eleitoral. "[Ela] contará com uma aliança de partidos forte em todos os estados, e na campanha vai demonstrar que é a mais preparada para governar o país. Por isso, vejo as perspectivas eleitorais com muito otimismo, e recebo com alegria, mas com os pés no chão, os índices de aprovação da população."

Lula minimizou as pesquisas que apontam que a transferência de sua popularidade em votos para Dilma já teria atingido um teto. "A questão de transferência de votos é sempre motivo de polêmica, não é ciência exata. Mas o fato é que este governo tem um conjunto de realizações que mudou para melhor a vida da maioria dos brasileiros."

O presidente ainda deu uma alfinetada na aliança PSDB-DEM ao dizer que os resultados de seu governo são muito melhores que os deixados pelo antecessor Fernando Henrique Cardoso. "Estou convencido de que não será nada fácil a tarefa dos candidatos de oposição, até porque os partidos de alguns deles governaram o Brasil até 2002 e os resultados que têm para mostrar deixam muito a desejar."

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