Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura |
O Estado de S. Paulo - 16/09/2011 |
Presidente diz a peemedebistas que antigamente qualquer crise contaminava o País que hoje ""passa por um momento extraordinário"" A presidente Dilma Rousseff disse ontem que, ao contrário do passado, quando o País sofria baques à medida que as crises avançavam, "o Brasil não quebra mais". O comentário foi feito em discurso de meia hora no evento "Fórum Nacional - O PMDB e os Municípios - Cidadão, Cidade e Cidadania - Uma Vivência Democrática", em Brasília. Dilma voltou a dedicar boa parte de seu discurso à crise econômica internacional. Demonstrando otimismo e confiança nas políticas fiscal e monetária adotadas pelo governo para enfrentar a turbulência, a presidente repetiu a retórica usada pelo seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que convocou os brasileiros a manter os padrões de consumo, para deixar a economia aquecida durante a crise de 2008 e 2009. "No passado, quando havia qualquer tremor internacional, como as crises da Ásia, da Rússia e da Argentina, o Brasil quebrava. Nós provamos que o Brasil não quebra mais", destacou, voltando a citar, repetindo Lula, que o País foi o último a entrar na crise de 2008 e o primeiro a sair, sendo interrompida por aplausos. "A melhor resposta para a crise é continuar crescendo, distribuindo renda, continuar consumindo, abrindo e ampliando empresas, continuar plantando e colhendo frutos da nossa agricultura. Temos certeza de que é hora de fazer cada vez mais." Mais dólares. A presidente fez questão de ressaltar, à plateia de peemedebistas, que o Brasil "passa por um momento extraordinário" e avisou que "hoje nós estamos mais fortes, temos mais dólares, mais dinheiro depositado no Banco Central, que é o depósito compulsório". Após salientar também a geração de mais de 1,8 milhão de empregos até agosto deste ano, mesmo em época de turbulência internacional, Dilma destacou que hoje o País deu "passos além, passos mais fortes" e temos bancos públicos "mais fortes". A presidente assegurou ainda que "nós vamos continuar crescendo e gerando emprego". "Vamos continuar com a nossa estabilidade fiscal e monetária", disse, prometendo, também, aperfeiçoar a gestão dos recursos públicos. Em seu discurso, aproveitou ainda para fazer um balanço de várias ações do governo nas áreas de saúde, educação e segurança, destacando que "um dos maiores desafios" era alcançar a qualidade dos serviços públicos |
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Dilma:o Brasil agora "não quebra mais"
Toma aí, FHC, o corno manso!
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