terça-feira, 1 de maio de 2012

Os contratos ínfimos da Delta com os tucanos paulistas viraram bilhões

Delta vira “leprosa” também em São Paulo
O empresário Fernando Cavendish, que já desocupou seu apartamento na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, fez uma profecia que se realiza a passos largos. “Virei leproso, vou quebrar”, disse ele, em entrevista à Folha de S. Paulo. Prestes a ser declarada inidônea pela União, ficando impedida de participar de novas concorrências públicas, a Delta pode ser banida também em São Paulo. “Os contratos são analisados. É sempre bom rever, analisar. Isso é sempre positivo”, disse ontem o governador Geraldo Alckmin, do PSDB.

A declaração marca uma nova postura de Alckmin diante da crise. Dias atrás, ele havia dito que a Delta praticamente não tinha contratos em São Paulo. Levantamentos feitos pelo Ministério Público, por blogs como o Transparência SP e por sites como o Viomundo(São Paulo fez contratos de quase um bi com a Delta; Paulo Preto assinou o maior deles, no governo Serra publicado em 30 de abril de 2012) (leia mais aqui), mostraram o contrário. Só na ampliação da Marginal Tietê, o governo de São Paulo fechou um contrato de R$ 287 milhões, assinado por José Serra, que depois foi aditado para R$ 358 milhões – 24,9% acima do valor inicial.


 
O que aproxima a crise de São Paulo é a prisão de Heraldo Puccini Neto, diretor da empreiteira, que foi detido na Operação Saint-Michel, a segunda etapa da Operação Monte Carlo. Grampos realizados pela PF mostraram que o bicheiro Carlos Cachoeira acompanhava também os negócios da Delta em São Paulo – e não apenas em Goiás ou no Distrito Federal.

 

Da redação, com inforamções do Brasil 247.

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