segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quando prevaricação vira promiscuidade

Sampaio diz não ter visto crime, mas promiscuidade

 
Cláudia Sampaio, a mulher do engavetador geral da república, diz não ter visto crime na relação Demóstenes-Cachoeira, mas promiscuidade .Promiscuidade um caralho! A relação era de crime organizado mesmo.Essa procuradorzinha de merda está agindo como agem os tucanos corruptos.Para estes, não há corrupção nos malfeitos dos tucanos, há apenas erros formais.Conta outra, prevaricadora.

Em entrevista, a subprocuradora Claudia Sampaio diz que o MP agiu corretamente ao arquivar caso Demóstenes, em 2009, e afirma não temer a quebra do seu sigilo telefônico, onde devem aparecer ligações com o senador goiano
 
 
 
A subprocuradora-geral da República, Claudia Sampaio, decidiu comprar a briga com a Polícia Federal e com os parlamentares que integram a CPI do caso Carlos Cachoeira. Ontem, a Folha de S. Paulo já havia publicado que ela atribuía à PF o fato de o inquérito contra o senador Demóstenes Torres (sem partido/GO) ter sido engavetado, em 2009. Hoje, em entrevista ao Estado de S. Paulo, Claudia Sampaio ajustou um pouco a versão. “Entendi que não tinha elementos para ir ao STF. Poderia ter conversas relevantes no aspecto ético, mas não crime”, disse ela.A PF nega que o delegado tenha feito o pedido de supensão da operação.


Gurgel tem sido criticado por ter passado quatro anos para  abrir investigação contra o senador Demóstenes Torres.Em 2009, durante a Operação Vegas, a Polícia Federal disse ter encontrado indícios de irregularidades, mas Gurgel considerou o contrário, e nada fez até fevereiro de 2012, quando estourou outra operação também envolvendo Demóstenes, a Monte Carlo, que prendeu o empresário de jogos ilícitos Carlos Cachoeira. Só então Gurgel mandou abrir um inquérito.

Ao dizer entendi, colocando o verbo na primeira pessoa, Claudia Sampaio assumiu a responsabilidade pelo arquivamento, antes atribuída à PF. O que, aliás, é um direito constitucional atribuído aos procuradores.


A subprocuradora, no entanto, também se antecipou a uma possível revelação da CPI: a de que ela e o senador Demóstenes trocaram várias ligações telefônicas à época. Ela disse não temer a quebra do seu sigilo telefônico e cutucou os membros da CPI. “Parlamentares não são burros. Eles sabem que o Ministério Público agiu corretamente”, disse ela.



Promiscuidade


Na entrevista concedida ao jornalista Ricardo Brito, do Estadão, Claudia disse que enxergou promiscuidade, e não crime, em vários fatos levados ao Ministério Público pela Polícia Federal, como o pedido de uma carona em avião pelo senador e a entrega de um rádio Nextel, pela quadrilha ao político goiano. “Não é crime. É um contexto de crime, que mostra a promiscuidade com pessoas tidas como envolvidas na atividade do jogo”, disse ela.

Na quinta-feira, a CPI vota a convocação de Roberto Gurgel. O relator, Odair Cunha (PT-MG), defende que ele.


Da redação, com informações do Brasil 247.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gurgel e Demóstenes Cachoeira Torres são duas almas gêmeas, ou seja, dois bandidos natos. Isso é a vergonha do nosso país.