domingo, 6 de maio de 2012

Reinaldo Azevedo não se cansa de ser canalha

 Reinaldo Azevedo: “O jornalismo precisa tomar cuidado para não servir ao crime organizado e aqueles que querem desmoralizar a democracia”

Reinaldo Cabeção Azevedo continua na sua cruzada para convencer seus leitores imbecis, idiotizados e analfabetos que a revista Veja não é parceira de Carlinhos Cachoeira, que Poli não cometeu nenhum deslize ao se associar a um contraventor para derrubar ministro e governo legitimamente eleito e aprovado por mais de 96% dos brasileiros.

Ocorre que todas as vezes que Cabeção tenta convencer seu Exército de jumento quadrado, se enrola todo, a emenda sai sempre pior que o soneto.

No artigo de ontem, reproduzido num desses sites que há por aí, Cabeção se superou.


Reinaldo inicia o texto dizendo:"a imprensa independente — aquela que não é financiada com dinheiro público nem é subordinada a uma rede criminosa montada na Internet".

É muito ridículo, não? Cabeção diz que a Veja é independente porque não é financiada com recursos públicos.Pois é, eu não editei nada, ele afirma isso categoricamente.Dá para levar a sério um vagabundo desses?

Reinaldo Cabeção, prestenção:Vou repetir de novo.A Veja não só é financiada com recursos públicos para fazer propaganda dos governos federal, estaduais e municipais, a Veja foi financiada pelo governo Serra, além das peças publicitárias, com R$ 34 milhões de reais para distribuir assinaturas da revista para os estudantes paulistanos.Tenho até dó dos coitados! Que exemplo de jornalismo para esses alunos de São Paulo.

Reinaldo não para por aí.Vai mais longe.

Para justificar que o fato de um jornalista se associar a um contraventor é algo perfeitamente normal, Azevedo justifica com um caso envolvendo o impoluto Gilmar Mendes, diz ele:

"Ontem, o Estadão Online publicou um texto de Ricardo Brito, da Agência Estado, cujo título era: “Grupo de Cachoeira tentou interferir em habeas corpus”. O busílis era o seguinte: o prefeito de Piraquê (TO), Olavo Júlio Macedo, estava preso, e a turma o queria solto. Gleyb e Eney, dois homens do esquema do contraventor, conversam a respeito do caso e dizem que será julgado o habeas corpus. Muito bem. Transcrevo em vermelho um parágrafo da reportagem. Leiam com atenção. Volto em seguida:

"Às 15h30 daquele dia, Gleyb disse, em telefonema a um interlocutor não identificado pela PF, que estava no Senado para se encontrar com Demóstenes Torres (sem partido-GO), suspeito de envolvimento com Cachoeira. Às 16h44, o integrante do grupo de Cachoeira afirmou, em nova ligação, que iria passar em um ministério e no Supremo".

"Um minuto depois, Gleyb pergunta, numa ligação para Eney, se há “mais alguma coisa” para conversar. O advogado responde que é preciso manter contato no Supremo, visando liberar o prefeito cujo habeas corpus estava com Gilmar Mendes".

O que o trecho sugere? O óbvio! Que Demóstenes e o tal Geyb foram falar com Gilmar Mendes em favor do prefeito. Isso se deu no dia 9 de junho do ano passado. O senador ainda era uma referência de severidade e correção até para seus adversários. Ouvido, o ministro diz que ninguém foi procurá-lo. MAS ATENÇÃO! SE ALGUÉM O PROCUROU OU NÃO, ISSO É IRRELEVANTE. O RELEVANTE VEM AGORA!!!

GILMAR MENDES NEGOU DUAS VEZES A CONCESSÃO DE HABEAS CORPUS AO TAL PREFEITO! No dia 29 de junho e no dia 5 de dezembro de 2011. Muito bem! Agora faço a pergunta essencial para que avaliemos os riscos que estamos correndo com certo tipo de apuração e reportagens que andam na praça — mesmo na imprensa que tem compromisso com a seriedade. Lá vai:

E SE GILMAR MENDES TIVESSE RECONHECIDO MOTIVOS TÉCNICOS, JURÍDICOS, PARA CONCEDER O HABEAS CORPUS?

Agora o ministro estaria lascado, e aquela fala serviria como evidência de que ele estaria trabalhando para o grupo de Carlinhos Cachoeira. Por sorte, ele entendeu duas vezes que o pedido de habeas corpus era descabido.


Entenderam?


Entendi a enganação. Esse é o tipo de esforço argumentativo inútil.

Primeiro, Gilmar Mendes negou os pedidos de Habeas Corpus porque quem pediu foi um prefeitinho de interior, se fosse gente da laia de Daniel Dantas ele teria concedido, não esquecer dos dois HC concedidos na calada da noite.
 
 
Em segundo lugar, ainda que Gilmar Mendes tivesse concedido, esse fato não serviria como evidência de que ele estaria trabalhando para o grupo de Carlinhos Cachoeira.De forma alguma.Não consta nos grampos da PF que Gilmar Mendes usava telefone exclusivo Nextel para não ser pego nos grampos, que trocou 200 telefonemas com a gangue de Cachoeira, que era chamado de Gi ou coisa que o valha pela gangue cachoeirana.


Reinaldo Azevedo encerra o artigo com um apelo dramático:


"É bom botar essa bola no chão. Jornalistas decentes só querem a verdade. E têm de ter claro que há vigaristas querendo apenas as instituições — para destruí-las".

Só sendo gozação de Reinaldo Azevedo.Azevedo é tão decente que foi comprado por Geraldo Alckimin para defender seu governo.A Nossa Caixa bancou por vários anos a revista Primeira Leitura, de Reinaldo Azevedo.


Reinaldo Azevedo é uma canlha, um vagabundo da pior espécie, isso sim.

2 comentários:

Zé Roberto disse...

Reinaldo Cabeção Azevedo, esse é um autêntico mercenário que atua numa revista de extrema-direita no Brasil, infelizmente ainda...

Zé Roberto disse...

Reinaldo Cabeção Azevedo, esse é um autêntico mercenário que atua numa revista de extrema-direita no Brasil, infelizmente ainda...