Agência Brasil
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, disse hoje que a antecipação de propaganda eleitoral "perturba o funcionamento da máquina administrativa", mas que as representações levadas pela oposição ao tribunal questionando atividades do governo devem ser mais consistentes.
Neste ano, o TSE negou três ações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, por suposta campanha antecipada.
A oposição entrou hoje com uma nova representação, dessa vez para questionar a viagem do presidente para vistoriar as obras de revitalização do Rio São Francisco na última semana. Além de Dilma, a comitiva incluía o também pré-candidato Ciro Gomes.
"O julgamento desfavorável das representações não sinaliza de nenhum modo uma predisposição à leniência, frouxidão ou falta de rigor no exame. Evidencia, sim, inconsistência no preparo das peças de representação", avaliou o ministro.
Sem citar especificamente a viagem do presidente e sua comitiva, Ayres Britto afirmou que candidatos que estão mais próximos dos chefes dos Executivos são naturalmente favorecidos na busca de votos. "As chefias do Poder Executivo são o foco das atenções gerais. Daí o jargão 'quem está mais próximo da lareira se aquece melhor'. Isso é muito usado para mostrar a vantagem que se tem quando se integra caravana chefiada pelo presidente, governador, prefeito", comparou.
Britto lembrou que em ano pré-eleitoral "a temporada ainda não é de caça ao voto", mas pela proximidade do pleito "é difícil separar com nitidez" ações normais de um governo da promoção de um candidato.
"A propaganda eleitoral antecipada perturba a rotina, o funcionamento da máquina administrativa. Os administradores deixam de tocar seu projeto administrativo e desviam para a campanha, favorecendo este ou aquele pré-candidato."
O presidente do TSE disse ainda que o posicionamento da Corte é de "prontidão, vigília e expectativa" para julgar qualquer suspeita de crime eleitoral por propaganda antecipada. "Ficamos de prontidão, no aguardo de uma provocação formal. Quem tem as funções de representação são dois protagonistas: os partidos e os ministérios públicos", apontou.
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, disse hoje que a antecipação de propaganda eleitoral "perturba o funcionamento da máquina administrativa", mas que as representações levadas pela oposição ao tribunal questionando atividades do governo devem ser mais consistentes.
Neste ano, o TSE negou três ações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, por suposta campanha antecipada.
A oposição entrou hoje com uma nova representação, dessa vez para questionar a viagem do presidente para vistoriar as obras de revitalização do Rio São Francisco na última semana. Além de Dilma, a comitiva incluía o também pré-candidato Ciro Gomes.
"O julgamento desfavorável das representações não sinaliza de nenhum modo uma predisposição à leniência, frouxidão ou falta de rigor no exame. Evidencia, sim, inconsistência no preparo das peças de representação", avaliou o ministro.
Sem citar especificamente a viagem do presidente e sua comitiva, Ayres Britto afirmou que candidatos que estão mais próximos dos chefes dos Executivos são naturalmente favorecidos na busca de votos. "As chefias do Poder Executivo são o foco das atenções gerais. Daí o jargão 'quem está mais próximo da lareira se aquece melhor'. Isso é muito usado para mostrar a vantagem que se tem quando se integra caravana chefiada pelo presidente, governador, prefeito", comparou.
Britto lembrou que em ano pré-eleitoral "a temporada ainda não é de caça ao voto", mas pela proximidade do pleito "é difícil separar com nitidez" ações normais de um governo da promoção de um candidato.
"A propaganda eleitoral antecipada perturba a rotina, o funcionamento da máquina administrativa. Os administradores deixam de tocar seu projeto administrativo e desviam para a campanha, favorecendo este ou aquele pré-candidato."
O presidente do TSE disse ainda que o posicionamento da Corte é de "prontidão, vigília e expectativa" para julgar qualquer suspeita de crime eleitoral por propaganda antecipada. "Ficamos de prontidão, no aguardo de uma provocação formal. Quem tem as funções de representação são dois protagonistas: os partidos e os ministérios públicos", apontou.
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