Em São Paulo Até setembro, o programa Minha Casa Minha Vida recebeu 352 mil pedidos de contrato, no valor de R$ 22,6 bilhões. Destes, foram assinados 95.652 mil contratos, num total de R$ 6,1 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (17) pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, durante o evento Olho no Olho promovido pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Paulo Bernardo informou que, até setembro, havia 410 empreendimentos para construção de imóveis que se enquadram no programa, com 63.994 unidades, no valor de R$ 3,7 bilhões e 31.665 contratos assinados por pessoas físicas, totalizando R$ 2,4 bilhões.
De acordo com o ministro, a previsão é encerrar o ano com 400 mil unidades contratadas. "Quarenta por cento da meta estarão contratados até o final de dezembro e, provavelmente em 30 de junho, teremos outros 40% contratados. Ou seja, 80% dos contratos estarão firmados até 30 de junho. O prazo médio de análise de cada pedido é de 45 dias. Supõe-se que quase a totalidade disso vai estar resolvida até o final do ano, além dos outros que vão entrando."
Antes de participar do encontro, Paulo Bernardo afirmou, em entrevista, que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os produtos da linha branca vale somente até o final deste mês.
"O governo vai anunciar a decisão nos próximos dias. É assunto do Ministério da Fazenda, e não acredito que alguém vá anunciar isso que não seja o ministro Guido Mantega. A informação que vale é a de que o IPI está reduzido até o dia 31 de outubro e até o governo tomar uma decisão", afirmou Paulo Bernardo.
Em tom de brincadeira, o ministro aconselhou a população a aproveitar a redução do IPI e disse que ele mesmo iria sair do evento e passar em uma loja para comprar um fogão.
Perguntado sobre a possibilidade de parceria entre o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e a ministra Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil, como candidatos à Presidência da República, Paulo Bernardo disse que as definições só começarão a ser feitas a partir de março.
"A coisa mais sensata que podemos fazer é ter um candidato que represente o governo nessa eleição. Significa deixar para a oposição um espaço muito mais reduzido, porque, se tivermos mais de um candidato, podemos ter um problema de mimetismo político", afirmou.
Sobre a taxação da exportação de minérios, Paulo Bernardo disse que não tem informação, embora já tenha ouvido falar do assunto algumas vezes no Congresso Nacional, ou da boca de governadores, principalmente dos Estados produtores. "Mas, dentro do governo, não estamos trabalhando isso, não", concluiu.
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