Esses entreguistas safados devem estar com saudade do Governo FHC, tempo em que Ministro de Relações Exteriores do Brasil arriava as calças nas Alfândegas dos EUA, tempo em que o Brasil tinha a intenção de aderir à ALCA, tempo em que o Brasil condecorava corrupto e assassino do tipo de Alberto Fujimori, tempo em que FHC entregou a Base de Alcântara a Tio Sam.Que ridículos!
01/10/2009
Oposição usa crise em Honduras contra Venezuela no Mercosul
A votação sobre a entrada da Venezuela no Mercosul, que deve acontecer na próxima semana, no Senado, ficou ainda mais "complicada" com o agravamento da crise em Honduras, de acordo com a oposição.
O argumento é de que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, contribuiu para o retorno do presidente deposto, Manuel Zelaya, a Honduras - causando um "problema" para o Brasil.
O fato é citado no parecer do relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Depois de quase seis meses de análise, o senador concluiu que a Venezuela não deve ser aceita no bloco.
"Mais uma vez Chávez é responsável por dificuldades e embaraço ao governo brasileiro", diz o texto, referindo-se ao retorno de Zelaya e à escolha da embaixada brasileira como "destino final".
Há cerca de três meses, Jereissati chegou a considerar um parecer favorável "com ressalvas".
O parecer de Jereissati, apresentado nesta quinta-feira na Comissão de Relações Exteriores, traz ainda uma série de outras críticas ao presidente da Venezuela. Entre elas, afirma que Chávez contribui para a "discórdia" na região e que sua gestão traz "incertezas" quanto ao cumprimento de compromissos.
Adiamento O parecer de Jereissati levou a base governista a fazer um pedido de vista do projeto. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), deverá apresentar um parecer substitutivo. A votação ficou marcada para o próximo dia 29.
O pedido de vista permite que um novo parecer, inclusive com diferente teor, seja apresentado e aprovado na Comissão. O documento costuma ajudar os senadores na votação em plenário, sobretudo entre aqueles que não acompanham de perto a discussão.
O presidente da Comissão, senador Eduardo Azeredo, diz que o impasse em Honduras colocou o governo "em contradição".
"O governo defende com afinco a democracia em Honduras e ao mesmo tempo quer abrir o Mercosul para a Venezuela, que atualmente segue uma linha autoritária", diz.
Segundo ele, há "claros indícios" de atentados à democracia e à liberdade de imprensa no país vizinho.
O tema também foi abordado no parecer de Jereissati, que inclui um anexo com relatórios da Organização dos Estados Americanos (OEA) citando casos de descumprimento à carta democrática identificados na Venezuela.
O texto questiona ainda a legitimidade das eleições no país vizinho, "onde políticos são proibidos de concorrer", e a forma "quase ditatorial" de governar do presidente Chávez.
'Constrangimento' O parecer do relator diz que o governo coloca o Congresso em situação "constrangedora", pois se vê obrigado a analisar um protocolo de adesão que "ainda carece de documentos".
O texto refere-se ao fato de a Venezuela ainda não ter cumprido todos os pré-requisitos dentro dos prazos estabelecidos.
"A decisão de não incorporar os seus resultados no texto do Protocolo de Adesão impõe, sem dúvida, um constrangimento indevido ao Congresso Nacional", diz o parecer.
Segundo o documento assinado pelo senador Jereissati, "na União Européia, aos candidatos a membros se impõe uma lista de condições e enquanto não as cumprem não são aceitos".
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