Digam-me amigos e amigas, com tantas informações de Serra encontradas numa rápida visita no Google, há necessidade de se fazer um dossiê contra José Catotão Serra? Só pessoas desonestas, tais como, por exemplo, Noblat, Reinaldo Azevedo, Mainard e afins, acreditam numa história dessas.
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA – FOLHA DE SÃO PAULO
A Polícia Federal instaurou nesta semana inquérito para investigar a empresa fantasma Gold Stone, emissora de notas fiscais frias para o PSDB e para a campanha do tucano José Serra a presidente em 2002.
Conforme a Folha antecipou em fevereiro, a Receita Federal detectou fraudes e irregularidades na empresa, o que gerou representação fiscal para fins penais enviada ao Ministério Público Federal em São Paulo, que por sua vez requisitou instauração de inquérito à PF.
A investigação será conduzida pela Delegacia de Crimes Fazendários da PF de São Paulo, que vai apurar, entre outros aspectos, relações financeiras da Gold Stone com seus supostos clientes, incluindo o PSDB.
O fisco encontrou, por exemplo, depósitos na conta da Gold Stone, de 2000 a 2003, de R$ 6,87 milhões sem origem comprovada, segundo relatório de auditoria concluída em 2006, a que a Folha teve acesso.
Emissora de notas no valor de R$ 527 mil para o PSDB e a campanha de 2002 de Serra, a Gold Stone nunca teve existência física, nunca recolheu imposto, nunca teve registro na Junta Comercial de São Paulo nem apresentou nenhum documento fiscal ou contábil à Receita quando auditada. Ou seja, é uma empresa fantasma.
Ao todo, foram depositados R$ 7,14 milhões na conta da Gold Stone entre 2000 e 2003, mas só R$ 274,5 mil tiveram origem identificada. A Receita só conseguiu rastrear a fonte desses recursos fazendo um cruzamento com o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) recolhido pelas pessoas jurídicas que declararam pagamentos à Gold Stone. O PSDB não está nessa relação. Isto é, não recolheu tributo da suposta contratação da Gold Stone.
Após várias tentativas, os fiscais da Receita conseguiram localizar o único sócio vivo da Gold Stone, Octavio Moya Claro, até poucos meses atrás morador de um casebre em Jardim Colombo (SP). Ele não apresentou documento fiscal ou contábil que comprovasse a atividade da empresa, que foi autuada em R$ 3,280 milhões.
Em auditoria nas contas do PSDB (que inclui a campanha de Serra), fiscais constataram que a sigla não conseguiu comprovar a prestação de serviços pela Gold Stone referente a notas no valor de R$ 276 mil. O entendimento foi mantido pela Delegacia da Receita de Brasília, que suspendeu a imunidade tributária do PSDB e o autuou em cerca de R$ 7 milhões.
Outro lado
Por meio de sua assessoria, o PSDB informou que não se manifestaria sobre a instauração do inquérito pela PF para investigar a Gold Stone.
Sobre não ter recolhido o Imposto de Renda Retido na Fonte referente aos pagamentos à Gold Stone, o PSDB culpou a “complexidade e instabilidade das normas da Receita”.
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA – FOLHA DE SÃO PAULO
A Polícia Federal instaurou nesta semana inquérito para investigar a empresa fantasma Gold Stone, emissora de notas fiscais frias para o PSDB e para a campanha do tucano José Serra a presidente em 2002.
Conforme a Folha antecipou em fevereiro, a Receita Federal detectou fraudes e irregularidades na empresa, o que gerou representação fiscal para fins penais enviada ao Ministério Público Federal em São Paulo, que por sua vez requisitou instauração de inquérito à PF.
A investigação será conduzida pela Delegacia de Crimes Fazendários da PF de São Paulo, que vai apurar, entre outros aspectos, relações financeiras da Gold Stone com seus supostos clientes, incluindo o PSDB.
O fisco encontrou, por exemplo, depósitos na conta da Gold Stone, de 2000 a 2003, de R$ 6,87 milhões sem origem comprovada, segundo relatório de auditoria concluída em 2006, a que a Folha teve acesso.
Emissora de notas no valor de R$ 527 mil para o PSDB e a campanha de 2002 de Serra, a Gold Stone nunca teve existência física, nunca recolheu imposto, nunca teve registro na Junta Comercial de São Paulo nem apresentou nenhum documento fiscal ou contábil à Receita quando auditada. Ou seja, é uma empresa fantasma.
Ao todo, foram depositados R$ 7,14 milhões na conta da Gold Stone entre 2000 e 2003, mas só R$ 274,5 mil tiveram origem identificada. A Receita só conseguiu rastrear a fonte desses recursos fazendo um cruzamento com o IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) recolhido pelas pessoas jurídicas que declararam pagamentos à Gold Stone. O PSDB não está nessa relação. Isto é, não recolheu tributo da suposta contratação da Gold Stone.
Após várias tentativas, os fiscais da Receita conseguiram localizar o único sócio vivo da Gold Stone, Octavio Moya Claro, até poucos meses atrás morador de um casebre em Jardim Colombo (SP). Ele não apresentou documento fiscal ou contábil que comprovasse a atividade da empresa, que foi autuada em R$ 3,280 milhões.
Em auditoria nas contas do PSDB (que inclui a campanha de Serra), fiscais constataram que a sigla não conseguiu comprovar a prestação de serviços pela Gold Stone referente a notas no valor de R$ 276 mil. O entendimento foi mantido pela Delegacia da Receita de Brasília, que suspendeu a imunidade tributária do PSDB e o autuou em cerca de R$ 7 milhões.
Outro lado
Por meio de sua assessoria, o PSDB informou que não se manifestaria sobre a instauração do inquérito pela PF para investigar a Gold Stone.
Sobre não ter recolhido o Imposto de Renda Retido na Fonte referente aos pagamentos à Gold Stone, o PSDB culpou a “complexidade e instabilidade das normas da Receita”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário