Durante a 20ª Cúpula Ibero-Americana, realizada na cidade argentina de Mar de Plata, ao ser homenageado pela anfitriã do encontro - a presidente Cristina Kirchner - o presidente Lula foi aplaudido de pé pelos outros líderes, como o rei da Espanha, Juan Carlos, e os presidentes do Peru, Alan García, e do Equador, Rafael Correa.
Foi sua despedida das reuniões internacionais, e o presidente improvisou em seu discurso e se emocionou:
“Não sou bom de despedidas, mas construí com vocês uma coisa nova na América Latina. Já não somos tratados como menores. Não vemos mais as pessoas brigarem por um trabalhador sem diploma universitário ter sido eleito no Brasil. Já não vemos mais brigas porque um índio foi eleito na Bolívia....
... Eu sou um político latino-americano, não vou deixar a política. Vou ter mais tempo para viajar, quero discutir política e os partidos”, afirmou Lula, com olhos marejados.
“Me esperem”, completou, ao dizer que vai continuar viajando pela América Latina.
Lula afirmou ainda que as mulheres também passaram a ocupar, nos últimos tempos, maior espaço no mundo da política, numa referencia à presidente argentina e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff.
“Os homens que se cuidem porque as mulheres estão ocupando cada vez mais espaços. Logo, logo, os homens serão minoria aqui nessa mesa.”
Torturador
“Dilma é uma mulher que foi militante de esquerda, que foi acusada de guerrilheira, que ficou presa três anos e meio e foi torturada. O que me dá orgulho é saber que agora o torturador dela, se estiver vivo, estará sofrendo mais do que ela, sem que ela tenha feito nada para ele sofrer. É apenas o remorso de quem torturou uma jovem que queria democracia no Brasil”, afirmou o presidente.
No discurso, improvisado, Lula afirmou que a democracia na região está consolidada, mas é preciso estar alertas para que sejam evitadas crises como a que o Equador viveu recentemente.
Na ocasião, o presidente Rafael Correa disse ter sido alvo de uma tentativa de golpe liderada por policiais.
“Em 2005 eu fui vitima da mais sórdida campanha. O objetivo era enfraquecer o governo, para provar que um trabalhador não podia governar”, afirmou.
Ao falar sobre o ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner (que morreu em outubro), Lula disse que “o corpo vai, mas as idéias ficam”.
Lula disse que o Brasil vai continuar no mesmo caminho da política externa de maior integração com os países da América Latina. E agradeceu “do fundo do coração a todos os companheiros e companheiras” porque aprendeu muito.
Na homenagem a Lula, Cristina disse que ele “nunca deixará a política” e que ele é um homem de convicções. Cristina lhe entregou uma réplica em ferro de uma foto de Lula e de Kirchner abraçados. (Com informações da BBC Brasil)
Foi sua despedida das reuniões internacionais, e o presidente improvisou em seu discurso e se emocionou:
“Não sou bom de despedidas, mas construí com vocês uma coisa nova na América Latina. Já não somos tratados como menores. Não vemos mais as pessoas brigarem por um trabalhador sem diploma universitário ter sido eleito no Brasil. Já não vemos mais brigas porque um índio foi eleito na Bolívia....
... Eu sou um político latino-americano, não vou deixar a política. Vou ter mais tempo para viajar, quero discutir política e os partidos”, afirmou Lula, com olhos marejados.
“Me esperem”, completou, ao dizer que vai continuar viajando pela América Latina.
Lula afirmou ainda que as mulheres também passaram a ocupar, nos últimos tempos, maior espaço no mundo da política, numa referencia à presidente argentina e a presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff.
“Os homens que se cuidem porque as mulheres estão ocupando cada vez mais espaços. Logo, logo, os homens serão minoria aqui nessa mesa.”
Torturador
“Dilma é uma mulher que foi militante de esquerda, que foi acusada de guerrilheira, que ficou presa três anos e meio e foi torturada. O que me dá orgulho é saber que agora o torturador dela, se estiver vivo, estará sofrendo mais do que ela, sem que ela tenha feito nada para ele sofrer. É apenas o remorso de quem torturou uma jovem que queria democracia no Brasil”, afirmou o presidente.
No discurso, improvisado, Lula afirmou que a democracia na região está consolidada, mas é preciso estar alertas para que sejam evitadas crises como a que o Equador viveu recentemente.
Na ocasião, o presidente Rafael Correa disse ter sido alvo de uma tentativa de golpe liderada por policiais.
“Em 2005 eu fui vitima da mais sórdida campanha. O objetivo era enfraquecer o governo, para provar que um trabalhador não podia governar”, afirmou.
Ao falar sobre o ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner (que morreu em outubro), Lula disse que “o corpo vai, mas as idéias ficam”.
Lula disse que o Brasil vai continuar no mesmo caminho da política externa de maior integração com os países da América Latina. E agradeceu “do fundo do coração a todos os companheiros e companheiras” porque aprendeu muito.
Na homenagem a Lula, Cristina disse que ele “nunca deixará a política” e que ele é um homem de convicções. Cristina lhe entregou uma réplica em ferro de uma foto de Lula e de Kirchner abraçados. (Com informações da BBC Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário