sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dilma estuda baixar impostos?Será que os demotucanos vão ficar contra?


BRASÍLIA, 2 de setembro (Reuters) - O governo poderá adotar medidas de estímulo fiscal no próximo ano se necessário para garantir um crescimento de 5%, afirmou nesta sexta-feira (2) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Segundo ele, a sólida posição fiscal do Brasil, aliada a taxas elevadas de juros e compulsórios, dão ao país condições para lidar com o cenário internacional adverso sem comprometer o crescimento.


"Espero não ter que usar nem as políticas monetárias nem as políticas fiscais, mas se a economia não estiver tendo o desempenho esperado, então nós poderemos usar, como já usamos no passado, de modo a alcançar a taxa de crescimento de 5% no próximo ano", afirmou Mantega em teleconferência à imprensa estrangeira.


A estimativa de crescimento de 5% no próximo ano é mais otimista que a dos analistas de mercado, que apontam para uma expansão de 3,9%, segundo sondagem do Banco Central (Focus).

Dados do IBGE mostraram nesta sexta-feira que a economia desaqueceu no segundo trimestre, com crescimento de 0,8% frente aos três meses anteriores, em linha com o esperado por analistas.

Mantega previu que o PIB crescerá no terceiro trimestre em ritmo próximo ao verificado no segundo, mas acelerará no final do ano, fechando 2011 com crescimento entre 4% e 4,5%.

A atividade, segundo ele, será impulsionada pelas medidas de estímulo tributário à indústria anunciados este mês e também pelo corte de 0,5 ponto do juro promovido pelo Banco Central esta semana. A Selic menor terá efeitos diretos sobre o crescimento, reduzindo o custo do crédito, e também efeitos indiretos, com a desvalorização do real, disse o ministro.

Apesar do aceno a uma política fiscal pontencialmente mais frouxa no próximo ano, Mantega afirmou que o governo tem como meta o cumprimento de um superávit primário de 139,8 bilhões de reais em 2012, sem o abatimento de investimentos feitos no Programa de Aceleração do Crescimento.

Mais cedo, em entrevista a jornalistas locais, o ministro também havia afirmado que, em caso de crise, "nós temos que usar mais política monetária que política fiscal".

Na semana passada, o governo elevou a meta fiscal para este ano e afirmou que a medida abria espaço para um corte de juros, que acabou vindo já nesta quarta-feira, surpreendendo boa parte do mercado.

Projeto de lei orçamentária para o próximo ano deixou espaço para uma redução da meta fiscal em 2012, mas o governo já havia anunciado que a intenção era manter a política de responsabilidade fiscal de modo a pavimentar espaço para uma Selic mais próxima da adotada nos demais países.Reuters

Um comentário:

Anônimo disse...

É ISSO QUE NÓIS QUÉ
TÁ DE GAIATO NESSA
TÁ SURRDo e cego

ELA NUM DIZ QUE VAI AUMENTÁ]
PODI ACREDITÁ- A MuLÉ QUÉ MAIS]
OPS - PRA ELA