domingo, 4 de outubro de 2009

Veja essa:Dá para acreditar?

Se não bastasse a politização do TCU para paralisar as obras do PAC, agora aparece um rã para interromper uma obra orçada em R$ 1 bilhão de reais. Desculpem-me os ranizeiros, mas isso é inadmissível.O Terror tem uma ideia: leva a rã para a casa de Marina da Silva.Ponto! Acabou-se a confusão.


Rã de 2 cm interrompe obra do PAC no Rio


Obra de quase R$ 1 bilhão foi interrompida por causa de animal em extinção


.Uma pequena rã, que mede só 2 cm quando adulta, paralisou um trecho de 4 km do arco rodoviário metropolitano do Rio de Janeiro desde o dia 24 de setembro. A obra está sendo feita com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e terá uma extensão total de 145 km. O orçamento é de quase R$ 1 bilhão. A polêmica envolvendo a rã acontece no lote batizado de três, com extensão total de 70,9 km, localizado no município de Seropédica, na Baixada Fluminense, a cerca de uma hora de carro do centro do Rio.

A confusão é explicada pelo professor adjunto do Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Hélio Ricardo da Silva:

- A rã Physalaemus soaresi está em extinção porque a área em que ela vive é muito pequena e existe uma forte pressão urbana ao seu hábitat.

Silva visitou o lote 3 do arco rodoviário do Rio, que está com as obras paralisadas e, num local próximo, encontrou uma rã macho. Ele disse que as obras do arco rodoviário na região "muito provavelmente" já interferiram no habitat da pequena rã. O biólogo defende que bastaria um desvio de cerca de 100 metros para que o empreendimento não tivesse impacto no hábitat de espécies raras.

O subsecretário estadual de obras do Rio, Vicente Loureiro, discorda do biólogo. Para ele, a diretriz do projeto de uma estrada de grande porte não pode ser desviada "a cada empecilho ou potencial obstáculo":

- Os engenheiros são especialistas e vêm estudando a localização do arco metropolitano.


..O subsecretário conta que a solução para a confusão com o animal é a instalação de placas de aço para isolar a área em que as rãs estão, com o objetivo de protegê-las e garantir o período de reprodução, que vai de setembro a fevereiro. A alternativa foi anunciada oficialmente pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Essa alternativa, diz ele, será analisada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, mas ainda não há prazo nem estimativa para o início da instalação. Nem para a retomada das obras do arco rodoviário.