sábado, 12 de junho de 2010

Fogo amigo:o quadrilheiro José Serra


O problema da internet é distribuir informaçoes de mais, muitas vezes espalhadas, e sem controlar o resultado. Ou seja, uma noticia é noticia enquanto vender. Depois ela se perde entre milhares de outras que terao sempre o mesmo fim. No Brasil isso é ainda mais comum ja que um escandalo cobre o outro que é coberto por outro e assim sucessivamente. Nunca se sabe o desfecho. Ou melhor, sabemos sim.


A corrupçao se beneficia desta imprensa de memoria curta e que se preocupa mais com o faturamento do que com a informaçao que deveria prestar. O que vem abaixo é um exemplo disso e explica muito bem porque tive que pedir asilo na Italia. Trata-se do quadrilheio, araponga e mafioso José Serra. Sim, ele mesmo. Aquele que se traveste de homem limpo e honesto, mas que na verdade é um grande covarde mafioso.


Este texto é muito extenso porque a verdade nao tem limites. Poderia forrar de detalhes, mas mostrarei o necessario para quem tiver paciencia de ler.


Devo esclarecer que nao apoio nenhum candidato, afinal sao todos da mesma laia. Todos provenientes de uma esquerda oportunista e corrupta, onde os fins justificam os meios. Portanto este nao é um texto politico e sim um texto onde um pai relata como José Serra financiou um grupo de traficantes de orgaos que assassinou meu filho e outras 8 pessoas sem que nenhum onus pesasse contra qualquer um. Trata-se de um texto escrito por alguem que deseja ver a tal democracia funcionando de verdade. A mesma que diz que a lei deveria ser igual para todos.


Vamos começar de uma reportagem publicada na Revista Veja, na ediçao de 7 de abril de 2004. Ou sera que devemos confiar na Veja so quando a denuncia é contra o PT? Se voce prefere ver denuncias so contra o PT, nao se preocupe, pois o texto se refere a WALDOMIRO DINIZ. Apos ler o texto, responda as questoes se for capaz que estao no rodape desta pagina.


Vamos a veja:


Mais perguntas e nenhuma resposta


O subprocurador-geral da República, José Roberto Figueiredo Santoro, 50 anos, é um homem de múltiplos interesses. É apaixonado por cinema, música clássica e é fluente em quatro idiomas. O subprocurador é sobrinho do físico Alberto Santoro, um dos descobridores da menor partícula da matéria, o top quark, e do músico Cláudio Santoro, autor de catorze sinfonias e um dos grandes maestros brasileiros. Na semana passada, ele apareceu em uma fita cassete, divulgada pelo Jornal Nacional, tentando convencer o bicheiro Carlos Cachoeira a lhe entregar um vídeo no qual um ex-assessor do ministro José Dirceu, Waldomiro Diniz, é flagrado pedindo propina. Na gravação, feita às 3 horas da madrugada no gabinete de Santoro, ouve-se o subprocurador explicar ao bicheiro que se eles forem vistos juntos tão tarde da noite seu chefe na procuradoria, Cláudio Fonteles, indicado pelo PT para o cargo, poderia desconfiar de seu excesso de zelo. "Daqui a pouco o procurador-geral vai dizer assim: 'Porra, você tá perseguindo o governo que me nomeou procurador-geral, Santoro, que sacanagem é essa? Você tá querendo ferrar o assessor do Zé Dirceu, que que você tem a ver com isso?' " (veja os principais trechos da gravação).


Na contagem aritmética simples das abóboras políticas do microcosmo de Brasília, a divulgação da fita em que o subprocurador é grampeado foi um alívio para José Dirceu. Na visão do governo, o conteúdo da gravação deixa claro que houve manipulação política da outra fita, a de vídeo, em que Waldomiro pede ao bicheiro Carlos Cachoeira contribuição para campanhas políticas, além de uma propina. O episódio retratado na fita de vídeo ocorreu há dois anos, portanto, antes de Waldomiro se instalar no Palácio do Planalto. Fora do Palácio do Planalto a visão é outra. O surgimento da nova fita não melhora em nada a situação de quem quer que seja. Ela só ajuda a piorar a situação de um número ainda maior de pessoas. Os últimos acontecimentos em Brasília são terríveis para a imagem do Ministério Público, que até então estava fora do escândalo.


A guerra das fitas sugere que não existe propriamente um Ministério Público, mas ministérios privados, cujos membros teriam lealdade a interesses partidários, e não compromisso exclusivo com o interesse público. Nessa linha de raciocínio, por seu zelo em meter-se na apuração de um escândalo que acabaria estourando no colo de José Dirceu, ex-homem forte do Planalto, Santoro estaria querendo apenas "ferrar" o governo, e não apurar um crime. Santoro pertenceria então ao ministério privado dos tucanos, os oposicionistas do PSDB. Outros procuradores, como o famoso Luiz Francisco de Souza, que se notabilizaram pelo excesso de zelo em apurar desvios do governo passado, o dos tucanos, e até agora não mostraram nenhum empenho em levantar escândalos de petistas, formariam no outro time. Esses últimos seriam, então, procuradores do ministério privado do PT. Péssimo negócio para os brasileiros. Continue lendo, mesmo sendo uma denúncia feita, ao que parece, por fogo amigo.A denúncia é gravíssima.

Um comentário:

Paulo Pavesi disse...

Caro senhor. Sou autor do texto que copiou em seu blog, e pela memoria do meu filho lhe peço que cite a fonte (http://ppavesi.blogspot.com) e o restante do texto, pois o texto tem um sentido que se cortado como foi em seu blog, perde a logica principal. Agradeço desde ja a sua atençao. Paulo Pavesi