terça-feira, 1 de junho de 2010

O Brasil não quer o retrocesso

Sem citar Dilma, Lula diz que fará campanha para ela

Agência Estado


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, durante discurso para trabalhadores da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, que a partir do segundo semestre vai fazer campanha para a sua candidata à sucessão, a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT), sem citar o nome da petista. Depois de dizer que esta é talvez a última visita à montadora como presidente da República e relembrar conquistas de sua gestão, Lula afirmou que se engajará na campanha. "Não pensem que vocês vão se livrar de mim. Vou fazer campanha aqui na porta da fábrica."

Depois, em entrevista coletiva, o presidente disse que a lei eleitoral não o impede de fazer campanha no período destinado a essa finalidade. "Não é proibido fazer campanha durante o período eleitoral. Não quero infringir a legislação." Ainda durante o discurso, também sem citar a ex-ministra, o presidente falou aos trabalhadores da Volkswagen que o Brasil vive um momento excepcional "e quero que isso continue".

Lula disse que definirá sobre o reajuste de 7,7% dos aposentados nos próximos dias e também falou da necessidade do corte de R$ 10 bilhões do orçamento deste ano, em especial o corte de mais de R$ 1 bilhão no Ministério da Educação, alegando que quase todos os ministérios sofreram cortes e que o momento é difícil, pois o País perdeu arrecadação nos primeiros meses do ano. "Quem espera que nós brinquemos com a economia porque é período eleitoral, pode tirar o cavalinho da chuva."




Nenhum comentário: