domingo, 11 de setembro de 2011

Brasil condena excesso de poder militar no mundo


Uma década depois dos ataques de 11 de setembro, o Brasil condena as práticas que vão em oposição à busca pela paz e estabilidade no mundo. Em cerimônia em Istambul, na Turquia, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ressaltou que o mundo atual deve buscar mecanismos de equilíbrio e condenou o que chamou de excesso de “poder militar”.


Patriota se reuniu hoje (11) com o chanceler turco, Ahmet Davutoğlu. Amanhã (12) será a vez de ele se encontrar com o presidente da Turquia, Abdullah Gül. O objetivo é organizar a visita da presidenta Dilma Rousseff ao país em outubro.


Ao mencionar o episódio de 11 de setembro, o chanceler se referiu não só aos ataques terroristas, mas também às guerras no Afeganistão e Iraque, além da crise que atinge a Líbia e Síria. Segundo ele, as “intervenções” mostraram a incapacidade de solução de conflitos. “O mundo unipolar acabou”, disse Patriota. Segundo ele, as guerras recentes – no Afeganistão e Iraque – indicaram que há mais atores no mundo atual.


“A guerra no Iraque e no Afeganistão mostrou os limites do poder militar, país algum solitariamente pode estabelecer a direção do mundo. Nem os mais poderosos e temos novos atores presentes”, disse o chanceler, destacando a necessidade de reformar o Conselho de Segurança das Nações Unidas para até 25 membros – atualmente são 15, entre fixos e rotativos.


Patriota lembrou que nos últimos conflitos milhares de pessoas morreram, entre militares e civis. O chanceler ressaltou que só há um caminho para alcançar o desenvolvimento e o equilíbrio global: “A paz é que promove a paz. A tolerância da educação é o caminho”. De acordo com ele, o governo brasileiro é favorável ao diálogo e a soluções negociadas.


No discurso para analistas e autoridades turcas, o chanceler lembrou ainda as dificuldades por que passam vários países da África – no Chifre da África, que reúne a Somália e o Quênia, por exemplo, a fome ameaça matar milhares de pessoas, principalmente crianças e adolescentes. “É necessário garantir um sistema de estabilidade global”, disse.

5 comentários:

VERA disse...

Por que será que, vira e mexe, a suprema corte internacional julga e condena GENOCIDAS e INFRATORES dos direitos humanos de várias países do mundo, e NENHUM deles é estadunidense???!!!

Jose A. disse...

PoIS É VERA, E praticamente todas as guerras nomundo sao causadas ou fomentadas pelos famosos eua. So nos ultimso cem anos foram mais de 87 guerras. Um exemplo: o Iran ha mais de 200 anos nao inicia nenhuma. A ultima foi defendendo-se da agressao do Iraque.

VERA disse...

Acho que é porque, como He-man, eles têm a FORÇA!!!

Sou contrária às armas nucleares ou de outros tipos, mas, acho que o Brasil deveris algumas, para nos proteger!!!

Pois ninguém sabe se algum dia o BIG BROTHER não quererá nos atacar também!!!

A Síria e o Irã também devem se cuidar, pois, pelo jeito, são as bolas da vez!!!

Anônimo disse...

Vou responder à sua pergunta, VeraMulla: isso se deve ao fato de que os "GENOCIDAS e INFRATORES dos direitos humanos de várias países do mundo" são esquerdistas ou, então, amigos e sócios dos esquerdistas, que são os terroristas internacionais.

VERA disse...

Estás redondamente enganada, ANTUNGANOTÁRIA, pois os maiores GENOCIDAS E INFRATORES dos direitos humanos são seus comparsas DIREITALHAS!!!

Basta somar os ASSASSINATOS perpetrados por eles!!!

O que lhe deve ser muito difíiicil, devido à sua BURRICE!!!

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK