Brasília 247 - O
servidor público que soltou ratos na Câmara dos Deputados, durante a
sessão da CPI da Petrobras que interrogou João Vaccari Neto, tesoureiro
do PT, tem ligações com o deputado Paulo Pereira da Silva (SD/SP), o
Paulinho da Força.
Lotado na 2ª Vice-Presidência da Câmara, comandada pelo deputado Fernando Giacobo (PR-PR), ele já foi secretário
parlamentar no gabinete do deputado Paulinho. Antes disso, participou
da coleta de assinaturas para o Partido Solidariedade e foi acusado de
entregar fichas falsificadas (saiba mais aqui).
Por decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele foi exonerado. Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil:
Presidente da Câmara determina demissão de servidor que soltou ratos na CPI
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a exoneração do servidor da Casa que soltou ratos hoje
(9), no plenário da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da
Petrobras. O tumulto ocorreu antes do depoimento do tesoureiro do PT,
João Vaccari Neto. A informação foi dada no plenário pelo presidente da
CPI da Petrobras,deputado Hugo Motta (PMDB-PB).
“O presidente [da Câmara, Eduardo
Cunha] já demitiu sumariamente o servidor que causou o problema no
início de nossa reunião. O servidor está demitido, e será punido na
forma da lei. Vamos cobrar que providências sejam tomadas”, disse Motta.
Segundo o presidente da CPI, o
servidor comissionado Márcio Martins de Oliveira era lotado na segunda
vice-presidência da Câmara, controlada pelo deputado Fernando Giacobo
(PR-RR).
Os ratos foram soltos no plenário
logo após a chegada de Vaccari na CPI. Após o incidente, o relator da
CPI da Petrobras, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), disse que o episódio foi
uma “ação encomendada” e um “circo armado” que depõe contra o
Parlamento brasileiro.
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