sábado, 11 de abril de 2015

O cinimo de FHC


Marco Maciel, vice de FHC, também foi seu articulador político


FHC, além de corrupto, é muito cínico. O escroque critica a escolha de Michel Temer para coordenação política do governo Dilma, mas esquece que também escolheu o pescoço de ganso para ser seu coordenador político.

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247 - Responda rápido: quem foi o articulador político do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso? Ele mesmo, Marco Maciel, que foi seu vice nos dois mandatos, de 1995 a 2002.

FHC escolheu Maciel para a função logo depois de assumir o mandato, conforme reportagem de Flávia de Leon, da Folha, em 7 de janeiro de 1995:


Maciel vira coordenador político de FHC


FLÁVIA DE LEON


Na falta de um ministro para exercer as funções de articulador político do governo, o vice-presidente Marco Maciel (PFL), 54, está ocupando o espaço.

Ele já fez várias reuniões com deputados e presidentes de partidos e organiza outras tantas para o final do mês.

Conhecido por sua paciência quase inesgotável, Maciel é um dos poucos membros do governo que não se preocupa, por exemplo, com a morosidade do Congresso em aprovar os projetos do governo e o nome do presidente do Banco Central, Pérsio Arida.

O vice-presidente cravou até uma frase para justificar a morosidade do Congresso. Para ele, a atividade parlamentar na primeira semana do ano "é contra o metabolismo da instituição".

Maciel diz que diz que o articulador político é FHC. Mas os assessores do presidente dizem que o próprio presidente delegou ao menos parte da função de articulação ao vice.

Ontem, ao comentar a escolha de Michel Temer pela presidente Dilma Rousseff para as mesmas funções, FHC, mais uma vez, foi irônico. "Nós estamos, por circunstâncias, em um momento em que a capacidade de liderança de quem está na Presidência da República está muito abalada. Tanto que entregou a chave do cofre para alguém que pensa o oposto. E entregou para ele fechar o cofre, mesmo que não possa mais mexer nele. E, agora, entregou o comando politico para outro que também pensa diferente, para outro partido. É uma situação delicada a que estamos vivendo", disse ele.

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