quinta-feira, 10 de maio de 2012

Tiste fim o do DEM

Para evitar "extinção" da legenda, DEM aposta em especialistas internacionais

 
 
Com medo de desaparecer do cenário político, o DEM contratou especialistas internacionais em comunicação e em gestão de campanhas eleitorais, para instruir seus principais pré-candidatos a prefeito sobre as eleições deste ano. O esforço da legenda tem justificativa: o desempenho nas urnas, em outubro, será fundamental para decidir sobre uma possível fusão com outra sigla, como o PMDB ou o PSDB.

“O DEM está consciente de que não pode fazer uma campanha convencional”, afirmou o pré-candidato à Prefeitura de Salvador, ACM Neto, sobre a necessidade imediata de ampliar os quadros municipais do partido na esfera municipal, em todo o país. Já o pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, destacou a importância dos dispositivos móveis inteligentes, reservando a eles o papel de "santinhos do futuro": "O maior desafio será a utilização dos smartphones", disse.


Maia e Neto estão entre as novas lideranças em que o DEM aposta para sobreviver. Ambos participaram do curso intensivo de preparação, assistindo, por exemplo, a palestras dos americanos Jim Harff, sobre relações com a mídia, e Lee Brenner, especialista em estratégias de mídias sociais. Mais de 50 pré-candidatos e assessores participaram do seminário, que ocorreu em um centro de convenções, em São Paulo.


Nascido do PFL, o DEM desempenha, atualmente, papel coadjuvante. Chegou a ter, em 2006, a maior bancada do Senado, com 18 cadeiras. Hoje, tem apenas quatro. Na Câmara, passou de 43 deputados, no ano passado (antes da criação do PSD), para 27, agora. No Executivo, Rosalba Ciarlini (RN) é a única governadora do DEM. Em menos de dois anos, o partido perdeu os governos do Distrito Federal e de Santa Catarina e a Prefeitura de São Paulo.

 A crise na legenda começou em 2007, com a morte de Antônio Carlos Magalhães (BA) e a mudança de nome, de Partido da Frente Liberal para Democratas. Dois anos depois, a derrocada ganhou força, com o escândalo do “mensalão do DEM”, que levou a cassação do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. No ano passado, a sigla perdeu quadros tradicionais, quando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, criou o PSD. E, recentemente, a situação piorou, com o surgimento de denúncias contra o senador Demóstenes Torres (GO).Uol

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas com que dinheiro o DEMO vai contratar esses especialistas internacionais, se não resta mais ninguém no partido? Ah, resta sim: o anão da Bahia, neto de Toninho Malvadez, e a Boneca Loira do Congresso, vulgo Agripino Maia. Estes dois, dado o seu passado, têm muito dinheiro.