Se a dação não é legal só pode ser propina.
"Doações foram legais, registradas na Justiça Eleitoral",
informa nota do senador divulgada no último dia (27), mas não há
confirmação da informação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
A doação que a empreiteira UTC fez para
a campanha do senador Aloysio Nunes (PSDB) não consta na prestação de
contas publicada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente as
eleições de 2010.Em delação premiada, Ricardo Pessoa, dono a UTC,
empresa investigada pela Operação Lava Jato, cita o tucano.
O tucano teria recebido oficialmente R$
300 mil em forma de doação, e outros R$ 200 mil em dinheiro vivo. Os
repasses teriam sido feitos quando o tucano concorreu ao cargo de
senador, em 2010. Aloysio Nunes foi também vice de Aécio Neves na
campanha eleitoral para a Presidência, em 2014.
Em nota divulgada no sábado (27), o
tucano confirma o recebimento do dinheiro. “Quando fui candidato ao
Senado pelo PSDB em 2010, ano em que a contribuição da UTC foi recebida,
entregue ao meu comitê por via eletrônica, e declarada à Justiça, eu
não era titular de nenhum mandato e enfrentava um desafio eleitoral
dificílimo. Minhas chances de vitória eram remotas”, diz a nota.
Em um trecho da nota, o senador comenta
que as doações foram todas legais e solicitadas a João Santana, diretor
presidente da Constran, empresa do grupo UTC. “Meu amigo há 40 anos, que
sempre participou ativamente de minhas campanhas eleitorais”, informa.
Porém, confirme publicou o “Jornal do Brasil“,
no domingo (28), não há informações que comprovem o fato no site do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A doação foi feita conforme a Lei,
consta da prestação de contas encaminhada à Justiça Eleitoral, sendo por
ela aprovada e está publicada na Internet para conhecimento de todos,
há mais de quatro anos”, informa nota.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Jornal do Brasil”
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