Sobre os golpistas brasileiros que foram dar força aos golpistas da Venezuela eu tenho a dizer o seguinte:
Com apoio dessa mídia imunda, Aécio Neves, Aloisio Nunes, Ronaldo Caiado e afins, estão culpando o governo brasileiro pelo incidente. Aécio já declarou, inclusive, que seu partido vai obstruir votações no Congresso Nacional com o fim de prejudicar o governo Dilma.Há até um movimento no Senado para tirar a Venezuela do MERCOSUL.
Eu pergunto:que culpa tem o governo Dilma por populares da Venezuela ter hostilizados esses golpistas safados do Brasil? Esses caras são patéticos, assim como é patético o governo Dilma quando cobra explicações do governo da Venezuela sobre esse episódio.
Pesquisando na Internet eu vi uma notícia na qual Obama foi hostilizado por populares lá em Berlin. Ninguém viu o governo dos EUA cobrando explicações do governo da Alemanha sobre o episódio. Ninguém viu os coxinhas analfabetos políticos dizer que a Alemanha é um país bolivariano.
Agora, só porque o episódio ocorreu na Venezuela, o governo brasileiro é culpado e a Venezuela é um país ditador.Me poupem!
Opera Mundi - Enquanto Berlim se prepara para a
visita marcada do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que será
realizada nesta para terça e quarta-feira (18 e 19/06), cerca de 400 manifestantes alemães foram às ruas na tarde desta segunda (17/06) para
mostrar “cartão vermelho” ao democrata.
Em marcha que passou pelo Reichstag, o Parlamento alemão, pelo Portão
de Brandemburgo, onde Obama discursará para uma plateia de convidados, e
pela embaixada dos EUA em Berlim, os manifestantes criticaram o uso de
drones, a prisão de Guantánamo, a guerra no Iraque, o bloqueio econômico
a Cuba, a prisão de Bradley Manning, a espionagem online, além de
outros temas relacionados à política externa do país norte-americano.
“Presidente Obama, você não é bem vindo”, bradaram os manifestantes.
“Senhor presidente, yes, we can [sim, nós podemos] mostrar o cartão
vermelho para você.” Em seguida, o grupo leu uma carta escrita pelo
intelectual anarquista Noam Chomsky, redigida para a ocasião, pedindo ao
presidente dos EUA mais respeito aos direitos civis.
O protesto é uma amostra que, desde sua última visita a Berlim, em
2008, quando concorria à presidência, Obama perdeu popularidade na
Alemanha. Na ocasião, ele fez um discurso considerado crucial durante
sua campanha, embaixo da Coluna da Vitória, e saiu aplaudido como
catalisador de mudanças necessárias à política de seu antecessor, o
republicano George W. Bush.
Em pesquisa realizada à época, 87% dos alemães disseram que, se
pudessem, votariam em Obama. Os ventos, porém, mudaram de direção. Antes
sucesso de público e figura adorada pela mídia local, desta vez ele foi
recebido por editoriais negativos.
A revista semanal Der Spiegel, a mais influente do país, tratou-o em
matéria de capa como “um ex-amigo” e sombra de John Fitzgerald Kennedy,
figura venerada entre os alemães por ter declarado há quase 50 anos, em
discurso histórico do dia 26 de junho de 1963, na Rathaus Schöneberg,
então Berlim Ocidental, a célebre frase “Ich bin ein Berliner [Eu sou um
berlinense]”.
Com o discurso, Kennedy marcou posição na escalada de agressões entre
Berlim Ocidental e Oriental, que acabara de construir o muro e
instituíra regras mais rígidas de controle de tráfego entre os dois
lados da cidade. Obama, segundo a Der Spiegel, está longe de ter um
mandato com final feliz e “desapontou” ao ser ainda mais “linha dura” em
questões de segurança nacional.
A edição de hoje do jornal Berliner Zeitung conta com um caderno
especial sobre a visita de Obama a Berlim, comparando-a à visita de
Kennedy em 1963. Entre detalhes do roteiro do democrata - com reuniões
com o presidente Joachim Gauck e a chanceler Angela Merkel, jantar no
Palácio de Charlottenburg e estadia no Hotel Ritz Carlton - o diário
também ressalta que a “Obamania” já não é mais a mesma entre os alemães.
Preparação e bloqueio
Os arredores do Portão de Brandemburgo tornaram-se um canteiro de
obras para construção do palco para o discurso de Obama, que ocorre na
quarta. As estruturas já estão montadas - arquibancadas, sistema de som e
barreiras de segurança foram levantadas em menos de uma semana.
No entanto, a expectativa é que alemães e turistas não tenham acesso
ao local durante o evento. Ao mesmo tempo, os manifestantes prometem
mais protestos para os dois dias de visita de Obama a Berlim. Eles devem
empunhar, novamente, o cartão vermelho para o democrata.
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