Aécio Neves, Aloisio Nunes e outros políticos antipopulares tentaram dar uma força aos golpistas da Venezuela.Quebraram a cara.O governo Maduro proibiu a gangue tucana de entrar na Venezuela.Engraçado é que Aécio Neves, que se autointitula um democrata, pretendia dar apoio a políticos venezuelanos notadamente golpistas, os que há mais de 14 anos tentam derrubar o governo Boliviano.Pior:ainda tem o desplante de chamar o governo da Venezuela de ditador.Só acho que Maduro errou numa coisa: ele devia ter deixado Aécio Neves(e sua gangue) entrar e, depois, mandar prender todos. Só assim o Brasil ficaria livre desses vendilhões, desses corruptos do PSDB, PSD, PPS, PV, PMDB e afins.
BRASÍLIA - O Ministério da Defesa informou o Senado que o governo da
Venezuela negou autorização para que avião militar com uma comitiva de
senadores consiga sobrevoar e pousar naquele país, na próxima
quinta-feira. Os problemas para autorização foram confirmados pelo
presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado (CRE), senador
Aloysio Nunes Ferreira (SP), e pelo presidente do PSDB, senador Aécio
Neves (MG). Os dois acionaram o presidente Renan Calheiros para tentar
reverter a situação.
Na tarde de segunda-feira, Renan falou por duas vezes com o ministro
da Defesa, Jaques Wagner. Procurado, o Itamaraty disse que não tinha
informações sobre o assunto. Aécio, Aloysio e outros senadores
anunciaram viagem à Venezuela na próxima quinta-feira, para dar apoio a
líderes da oposição daquele país.
— O presidente Renan disse ao ministro Jaques Wagner que era
importante a comissão ir em avião militar, avião da FAB. Se não
conseguirmos autorização, vamos de avião de carreira, até de ônibus —
disse Aloysio ao GLOBO, à noite.
Aécio foi informado das dificuldades por meio do gabinete da Presidência do Senado.
—
Houve uma solicitação por parte do presidente do Senado Federal ao
Ministro da Defesa, que se dispôs, inclusive a disponibilizar uma
aeronave, mas por ser uma aeronave militar, precisamos de uma
autorização. Se não houver, vamos com uma do Senado Federal — disse
Aécio.
Assessores do gabinete de Renan Calheiros confirmaram o recebimento
da informação pela Defesa. Alguns acreditam que a viagem poderá até ser
adiada ou mesmo cancelada.
Ao ser perguntado se temia que o governo venezuelano considerasse a
visita uma intromissão, Aécio disse que não se trata de uma intromissão e
sim de suprir uma "omissão do governo do Brasil" na defesa da
democracia dentro do continente latino-americano. Aécio disse que a
viagem será "política" e que a agenda está sendo definida.
— Será uma viagem política, de um lado, para manifestarmos a nossa
absoluta solidariedade aos democratas da Venezuela, mas também
humanística. Vamos, de forma absolutamente respeitosa, dizer que na
nossa região o tempo do autoritarismo já passou. Não (é intromissão),
porque estaremos lá pregando aquilo que é essencial no mundo civilizado,
que é o respeito à democracia e às liberdades. Não há mais espaço para
presos políticos, nem na nossa região, nem em qualquer outra parte do
mundo. Espero que o governo venezuelano entenda essa nossa ida como uma
manifestação do Congresso brasileiro em nome da grande, da esmagadora
maioria dos brasileiros. Estaremos suprindo a gravíssima omissão do
governo brasileiro em relação à essa questão. Não estamos falando de A
ou B, estamos falando de respeito à democracia, às liberdades. E se o
governo brasileiro se omite nessa questão, o Congresso Nacional fará a
sua parte se fazendo presente — disse Aécio.
Segundo Aloysio, fazem parte da comitiva os senadores Romero Jucá
(PMDB-RR), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Fernando Bezerra (PSB-PE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário