segunda-feira, 28 de março de 2011

Por que os milicos temem?

É fato que os militares da Revolução de 1964 pintaram e bordaram neste país.

Mataram, prenderam, estupraram, torturaram, jogaram ao mar milhares de cidadãos que lutavam contra o nefasto regime.

Agora, temendo não sei de quê, condenam abertamente a Comissão da Verdade a ser instalada no Brasil.

Não há do que temer. A Comissão da Verdade quer apenas saber a verdade sobre o regime obscuro instalado no Brasil no período de 1964/1985.Quer saber quem financiou o regime, quer saber aonde estão os cidadãos, os trabalhadores desaparecidos, quer saber quem foram os autores de tantos bárbaros homicídios.Quer, enfim, mandar para cadeia todos os militares que de alguma forma contribuíram para a matança generalizada de cidadãos que lutavam apenas pelo fim do regime militar.

Não tem essa de revanchismo, pretende-se tão-somente punir os verdadeiros culpados pela condução e execução do injustificável regime de força.


O Brasil deve mirar no exemplo da Argentina.

Argentina já colocou na prisão 486 acusados por crimes durante a ditadura

Entre eles, três ex-presidentes da República foram condenados. Naquele período, mais de 30 mil argentinos foram mortos ou se encontram desaparecidos

Ao contrário do que ocorre no Brasil, na Argentina, lugar de torturador é na cadeia, mesmo que esse tenha sido presidente do país. Por conta dos crimes cometidos pelo governo nos últimos anos de chumbo de lá (1976-1983), três presidentes-militares que governaram o país no período foram julgados e presos.

Segundo entidades de direitos humanos, um total de 486 ex-militares do Exército, Marinha, Aeronáutica, polícias e forças nacionais envolvidos em mais de 30 mil mortes ou desaparecimentos no período, foram julgados e presos, sem direito a recursos, nos últimos cinco anos graças a anulação de leis que travavam julgamentos, promulgadas em 2006, pelo governo Néstor Kirchner (2003-2007).
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo publicada neste domingo 27 não existe paralelo com qualquer país da América Latina, Leste Europeu ou África, que tenha prendido seus torturadores sem a necessidade de um tribunal especial ou de exceção. Como aconteceu com o ex-presidente Jorge Videla, que foi condenado à prisão perpétua aos 85 anos por crimes de sequestro e tortura. Reynaldo Bignone, também ex-presidente, pegou pena de 25 anos.

Um dos próximos processos a ter julgamento é o da chamada “Operação Condor”, uma aliança militar entre os países da América do Sul sob regime ditatorial.

Por outro lado, segundo a reportagem da Folha, a Justiça Militar argentina processou 350 militantes de esquerda enquanto no Brasil a justiça processou 7.400 e no Chile 6 mil, durante os anos de suas respectivas ditaduras. Uma demonstração clara de que, por lá, a via judicial não era o caminho mais usado para que o governo enfrentasse seus opositores.

7 comentários:

Ramiro disse...

Enquanto isso, em Cuba, há prisioneiros de opinião, uma blogueira é impedida de sair da ilha para receber um prêmio, o país está na miséria, vivendo de esmolas. Fidel, o tirano em decomposição, jaz sentado contemplando sua “obra”.

Quando os Generais da família Castro serão julgados e condenados pela dezenas de milhares de mortes?

O TERROR DO NORDESTE disse...

A blogueira a que voce se refere é correspondente de O Globo e teve seu nome enlvolvido como recebedora de grana dos EUA, conforme wikileak.

Anônimo disse...

"jogaram ao mar milhares de cidadãos que lutavam contra o nefasto regime".

Milhares????????

Anônimo disse...

Isso mesmo! Vamos por na cadeia os torturadores militares e também os bandidos de esquerda que queriam comunizar o país! Pau neles todos!

Anônimo disse...

NOTA DOS CLUBES MILITARES

Há quarenta e sete anos, nesta data, respondendo aos reclamos da opinião pública nacional, as Forças Armadas Brasileiras insurgiram-se contra um estado de coisas patrocinado e incentivado pelo Governo, no qual se identificava o inequívoco propósito de estabelecer no País um regime ditatorial comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro.

À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia.

A história, registrada na imprensa escrita e falada da época, é implacável em relatar os fatos, todos inadmissíveis em um País democraticamente organizado, regido por Leis e entregue a Poderes escolhidos livremente pelo seu povo.

Por maiores que sejam alguns esforços para “criar” uma história diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrado pela história em outros países.

Relembrá-los, sem ódio ou rancor, é, no mínimo, uma obrigação em honra daqueles que, sem visar qualquer benefício em favor próprio, expuseram suas carreiras militares e até mesmo suas próprias vidas em defesa da democracia que hoje desfrutamos.

Os Clubes Militares, parte integrante da reação demandada pelo povo brasileiro em 1964, homenageiam, nesta data os integrantes das Forças Armadas da época que, com sua pronta ação, impediram a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial indesejado pela Nação Brasileira.

VERA disse...

Não falei que o DIREITALHA TUNGANOTÁRIO INTELECTUALOIDE DEBILOIDE é defensor perpétuo de milicos DITADORES, TORTURADORES E
ASSASSINOS!!!

Vá lamber as bundas dos milicos assassinos em outro lugar, seu TUNGANOTÁRIO SAFADO!!!

Anônimo disse...

Vai lamber o seu rabo Vera.