domingo, 14 de setembro de 2008

CONFIRMADÍSSIMO: ALSTOM PAGOU PROPINA A TUCANOS


Ex-executivo da Alstom teria confirmado pagamento de propina a políticos tucanos

Preso na Suíça, ex-executivo teria confirmado pagamento de propina a funcionários públicos tucanos no Brasil

Estadão e Terrornews

GENEBRA - Um ex-executivo da Alstom preso na Suíça teria confirmado aos investigadores europeus que de fato houve pagamentos de propinas a funcionários públicos no Brasil pela empresa e que um dos esquemas usados ocorria via o Uruguai. Mais de US$ 50 milhões teriam passado por esse canal ao País em quase uma década.


Entenda o caso Alstom

Há duas semanas, o Estado revelou o nome do suíço que está sendo investigado como a pessoa que encabeçava o esquema de pagamentos de propinas na gigante francesa para a obtenção de contratos em todo o mundo. Trata-se de Bruno Kaelin, que era o responsável pelos contratos da empresa e fazia parte do alto comanda da Alstom. Ele ainda está preso, diante do temor da Justiça suíça de que ele destrua evidências se for autorizado a permanecer em liberdade. Segundo fontes no Ministério Público Suíço, Kaelin, em um interrogatório, confirmou algumas das suspeitas, mas se recusou a dar o nome das pessoas que teriam recebido o dinheiro.

Neste fim de semana, o Wall Street Journal revelou que a Justiça suíça já acredita que o pagamento de propinas pela Alstom chegou a US$ 500 milhões e que as atividades ilegais teriam superado em muito o prazo que a Justiça acreditava que teriam ocorrido. Inicialmente, a suspeita era de que os pagamentos pararam em 2003, quando dar dinheiro a funcionários públicos estrangeiros se tornou um crime para os países da OCDE.


Procurado pelo Estado, fontes ligadas ao processo na Suíça confirmaram que foi apresentado a Kaelin dados sobre as transações ao Brasil e que ele teria "colaborado parcialmente" com informações após ter sido pelo apresentado dados que mostravam que os pagamentos feitos a funcionários públicos brasileiros eram de conhecimento da Justiça.

No Brasil, as últimas investigações dos suíços apontam que os pagamentos também ocorrem após 2003. A suspeita é de que duas empresas no Uruguai teriam recebido o dinheiro, que depois era usado no Brasil.

Outros documentos de posse dos suíços apontam indícios de que a Alstom teria pago US$ 6,8 milhões para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões do Metrô de São Paulo.

Já o Wall Street Journal confirma que um contrato assinado no estado do Rio de Janeiro em 2001 para a construção de uma usina também teria sido obtido pela Alstom graças ao pagamento de propinas.
Comentários.
Como se vê, a matéria do Estadão não citou o nome de nenhum tucano, nem de baixa nem de atlta plumagem, refere-se apenas a "funcionários públicos do Brasil", dando a entender que outros servidores, além dos tucanos, receberam propinas da ALSTOM, o que, até prove em contrário, não é verdade.Mas o TERRONEWS, sempre observador, foi obrigado a editar a matéria do jornalão paulista.

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