Quem assistiu o debate definiu o voto em Marta
Marta fez o debate da virada. A maioria daqueles 30% de eleitores de centro, que ainda estavam em dúvida, muitos inclinados a votar em Kassab, se assistiram o debate votarão em Marta.
Marta começou bem já vindo de vermelho, viva, vibrante.
Sua postura foi perfeita. Equilibrada, serena e firme. Deu seu recado, mostrou a superioridade de sua gestão considerando os recursos que tinha e a herança recebida de Pitta-Kassab.
Kassab mostrou-se medíocre sem ter muito o que defender em seu governo, tentou atacar Marta.
Marta fixou suas diferenças de priorizar as pessoas, o fator humano, contra as estatísticas e números de Kassab.
Marta foi feliz em mostrar o extinção da Secretaria de Segurança Municipal, e desmonte dos programas de guardas municipais comunitários para vigiar as escolas. Segurança é assunto sensível até para a classe média mais de elite, e até o eleitor de Kassab deve ter reprovado essa decisão do atual prefeito.
Marta mostrou a ausência de projetos de Kassab, o mau planejamento do futuro, com licitações que não andam, e são canceladas por irregularidades.
Mostrou o catatonismo de Kassab ao não dar respostas convincentes sobre o que fazer com o trânsito. Por fim denunciou o projeto de secreto de Kassab para tirar carros das ruas é o pedágio urbano.
Foi certeira também quando disse que os paulistanos em geral reprovavam a saúde pública. Obrigou Kassab a defender o indefensável. Querer dizer ao cidadão que espera 10 meses por um exame, que não consegue uma consulta ou exame especializado, que está tudo bem é suicídio eleitoral.
Marta mostrou paixão, vontade de ser prefeita, idealismo.
Kassab dava impressão de estar fazendo aquilo profissionalmente, igual alguém que está ali desconfortável, de olho no relógio esperando o tempo acabar, fazendo aquele trabalho por dinheiro, por obrigação, sem convicção.
Kassab acabou sendo destruído por sua própria propaganda. A propaganda dele é bem feita, vibrante, mostra um Kassab como um grande líder, quase como um super-herói.
Aí então, o eleitor vê o debate e tem um tremendo choque ao ver um Kassab completamente ao contrário do que diz a propaganda: insosso, artificial, se esforçando para representar um papel, canastrão, acuado por uma mulher que ele desqualifica tanto, parece estar dando desculpas ao eleitor pelo que não fez, ficou com aspecto de 171.
O Kassab do debate desconstruiu ele mesmo, tudo o que a propaganda construiu.
Os poucos golpes que Kassab encaixou foram sujos. Ele usou o momento que Marta não tinha mais direito a réplica, para falar do "mensalão". Uma hora ele perguntou e insinuou que ela não respondia porque não queria. Deveria dar direito de resposta à Marta.
Mas o "mensalão" já deu o que tinha que dar na eleição de 2006. Os petistas envolvidos estão processados, enquanto Kassab, como ex-secretário de Pitta, continua impune.
É claro que nenhum eleitor gosta do "mensalão", mas tenho a impressão que Kassab usar esse ataque como defesa, não ficou muito bem para ele. Fica parecendo o sujo querendo falar do mal lavado. Marta fez bem em ignorar. Depois do debate ela respondeu aos repórteres na entrevista que cada candidato fez, explicando que o mensalão começou em Minas pelos tucanos que apóiam Kassab, e não teve nada a ver com ela, que ela nunca esteve envolvida.
Quem estava indeciso ou apenas inclinado por Kassab, se assistiu ao debate, mudou o voto para Marta.
O sinal amarelo (ou vermelho) deve ter acendido na campanha de Kassab.
A virada até domingo pode acontecer de fato, e deixou de ser considerada apenas "zebra".
Marta lavou a alma da gente, e deu uma injeção de ânimo na militância. Se eu morasse em São Paulo ia panfletar no fim de semana (aliás, iria com ou sem debate). Como moro no RJ, vou panfletar nos blogs e sites por aí onde pode ter eleitores de centro. Bons argumentos é que não falta tanto para votar em Marta, como para não votar em Kassab.
Marta fez o debate da virada. A maioria daqueles 30% de eleitores de centro, que ainda estavam em dúvida, muitos inclinados a votar em Kassab, se assistiram o debate votarão em Marta.
Marta começou bem já vindo de vermelho, viva, vibrante.
Sua postura foi perfeita. Equilibrada, serena e firme. Deu seu recado, mostrou a superioridade de sua gestão considerando os recursos que tinha e a herança recebida de Pitta-Kassab.
Kassab mostrou-se medíocre sem ter muito o que defender em seu governo, tentou atacar Marta.
Marta fixou suas diferenças de priorizar as pessoas, o fator humano, contra as estatísticas e números de Kassab.
Marta foi feliz em mostrar o extinção da Secretaria de Segurança Municipal, e desmonte dos programas de guardas municipais comunitários para vigiar as escolas. Segurança é assunto sensível até para a classe média mais de elite, e até o eleitor de Kassab deve ter reprovado essa decisão do atual prefeito.
Marta mostrou a ausência de projetos de Kassab, o mau planejamento do futuro, com licitações que não andam, e são canceladas por irregularidades.
Mostrou o catatonismo de Kassab ao não dar respostas convincentes sobre o que fazer com o trânsito. Por fim denunciou o projeto de secreto de Kassab para tirar carros das ruas é o pedágio urbano.
Foi certeira também quando disse que os paulistanos em geral reprovavam a saúde pública. Obrigou Kassab a defender o indefensável. Querer dizer ao cidadão que espera 10 meses por um exame, que não consegue uma consulta ou exame especializado, que está tudo bem é suicídio eleitoral.
Marta mostrou paixão, vontade de ser prefeita, idealismo.
Kassab dava impressão de estar fazendo aquilo profissionalmente, igual alguém que está ali desconfortável, de olho no relógio esperando o tempo acabar, fazendo aquele trabalho por dinheiro, por obrigação, sem convicção.
Kassab acabou sendo destruído por sua própria propaganda. A propaganda dele é bem feita, vibrante, mostra um Kassab como um grande líder, quase como um super-herói.
Aí então, o eleitor vê o debate e tem um tremendo choque ao ver um Kassab completamente ao contrário do que diz a propaganda: insosso, artificial, se esforçando para representar um papel, canastrão, acuado por uma mulher que ele desqualifica tanto, parece estar dando desculpas ao eleitor pelo que não fez, ficou com aspecto de 171.
O Kassab do debate desconstruiu ele mesmo, tudo o que a propaganda construiu.
Os poucos golpes que Kassab encaixou foram sujos. Ele usou o momento que Marta não tinha mais direito a réplica, para falar do "mensalão". Uma hora ele perguntou e insinuou que ela não respondia porque não queria. Deveria dar direito de resposta à Marta.
Mas o "mensalão" já deu o que tinha que dar na eleição de 2006. Os petistas envolvidos estão processados, enquanto Kassab, como ex-secretário de Pitta, continua impune.
É claro que nenhum eleitor gosta do "mensalão", mas tenho a impressão que Kassab usar esse ataque como defesa, não ficou muito bem para ele. Fica parecendo o sujo querendo falar do mal lavado. Marta fez bem em ignorar. Depois do debate ela respondeu aos repórteres na entrevista que cada candidato fez, explicando que o mensalão começou em Minas pelos tucanos que apóiam Kassab, e não teve nada a ver com ela, que ela nunca esteve envolvida.
Quem estava indeciso ou apenas inclinado por Kassab, se assistiu ao debate, mudou o voto para Marta.
O sinal amarelo (ou vermelho) deve ter acendido na campanha de Kassab.
A virada até domingo pode acontecer de fato, e deixou de ser considerada apenas "zebra".
Marta lavou a alma da gente, e deu uma injeção de ânimo na militância. Se eu morasse em São Paulo ia panfletar no fim de semana (aliás, iria com ou sem debate). Como moro no RJ, vou panfletar nos blogs e sites por aí onde pode ter eleitores de centro. Bons argumentos é que não falta tanto para votar em Marta, como para não votar em Kassab.
Zé Augusto, do Amigos do Presidente Lula.
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