quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ATÉ QUANDO O IMPRENSALÃO VAI POUPAR JOSÉ SERRA?

Propina da Alstom
O volume de propinas pagas pela multinacional francesa Alstom a funcionários estrangeiros pode ter sido superior a US$ 430 milhões. O cálculo é da Justiça suíça, que investiga a suspeita de que a empresa subornou servidores de vários países, incluindo o Brasil, para ser favorecida em licitações de projetos públicos.

Segundo informações divulgadas ontem pelo Tribunal Federal Penal em Bellinzona, na parte italiana da Suíça, a Alstom pode ter pago mais de US$ 60 milhões por ano em propinas entre 1998 e 2007. O suborno era mascarado como "pagamento de consultorias", mas as empresas beneficiadas serviam para lavar e transferir o dinheiro da corrupção.

Os procuradores suíços consideram os pagamentos suspeitos porque muitos deles envolviam empresas que jamais prestaram nenhum consultoria à gigante francesa. Em alguns casos, afirmam, há provas de que o dinheiro acabou nas mãos de funcionários públicos de Itália, Zâmbia e México.

Mas o Ministério Público já havia informado que há pelo menos três investigações em curso, e que uma delas é sobre o uso de bancos suíços para pagar propinas no Brasil.

A principal suspeita envolve o pagamento de US$ 6,8 milhões a integrantes do PSDB, governo do Estado de São Paulo, para ganhar licitação de US$ 45 milhões do Metrô.

Há indícios, segundo os papéis divulgados ontem, de que foram pagas propinas de cerca de 1 milhão de euros (US$ 1,25 milhão) entre janeiro de 2001 e abril de 2003 a um funcionário na Zâmbia. O pagamento teria sido feito por meio de diversas empresas "offshore".

Além disso, duas companhias suíças apresentaram contas de mais de 10 milhões de francos (US$ 8,6 milhões) à Alstom, como parte do esquema de lavagem de propinas.

A Justiça suíça informou que o ex-executivo da Alstom que havia sido preso em agosto, em uma grande operação de busca e apreensão em escritórios da empresa no país, foi libertado no último dia 10, depois de superado o risco de que ele destruísse provas do caso.

A corte não forneceu o nome do executivo, mas ele foi identificado pela imprensa francesa como Bruno Kaelin, que teria coordenado o pagamento das propinas no Brasil e na Venezuela. Kaelin é acusado de gestão fraudulenta, corrupção e lavagem de dinheiro.(Folha)

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Givan,
Tendo em vista que o seu Blog está entre os meus favoritos, tomei a liberdade de copiar está matéria para postar no meu Blog SARAIVA 13.
Vai ser muito difícil o "imprensalão" conseguir poupar o Serra, mesmo porque, a partir da agora os números de Blogs como os nossos só tendem aumentar em todos País, inclusive em qualidade. Venho fazendo campanha para que os meus amigos e conhecidos também criem Blogs aqui no Rio de Janeiro, certo que já obtive alguns resultados.
Visite meu Blog e veja quem são meus favoritos, porque sempre estamos na página do Blog EU QUERO FALAR, da amiga VERA 13.
Vamos continuar a luta para 2.010.
Um abraço
Saraiva 13

O TERROR DO NORDESTE disse...

Saraiva, obrigado pela visita. Fique a vontade, copie o que bem entender. Tenho lido seu blog, muito bom. Vou adicionar aos meus favoritos.