terça-feira, 28 de outubro de 2008

QUEM É SÉRGIO GUERRA? PARA NÃO ESQUECER



Li no imprensalão, qu eo PSDB decidiu antecipar a disputa presidencial de 2010 e partir para o ataque contra a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), principal nome à sucessão do Presidente Lula. O presidente do partido, senador Sérgio Guerra, disse que a campanha "já começou", que o governo não irá eleger um "poste" e avisou que irá brigar pelo apoio do PMDB.

Apesar de o tucano Geraldo Alckmin nem ter ido para o segundo turno na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Guerra diz que o PT saiu derrotado desta eleição, principalmente por Marta Suplicy (PT) ter perdido para Gilberto Kassab (DEM) -o que deixa Dilma, diz ele, atrás dos tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

"A ministra Dilma vai ter de mostrar a que veio. Não está fazendo sucesso esse negócio de eleger poste. E ela é uma candidata produto da assombração de Lula. Não tem característica de líder popular, é autoritária, além de ser arrogante." Segundo Guerra, em Belo Horizonte a população acabou elegendo o "poste" porque Marcio Lacerda (PSB), desconhecido que disputou com o apoio do governador e do prefeito Fernando Pimentel (PT), "era o melhor candidato".

A estratégia do PSDB daqui para a frente será cobrar da ministra erros do governo e fazer com que ela se exponha mais. "A ministra Dilma é o governo, é ela quem manda, e os fatos começam a questionar o governo", disse Guerra. O tucano reconhece que seu partido também sai da eleição com um problema: escolher entre Aécio e Serra sem que isso provoque uma ruptura na legenda.

"A vitória de Kassab ajuda o Serra, mas não deixa o Aécio de lado. Quem está com um pé na frente? Não sei. Mas quem está com um pé atrás é a Dilma."

O presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini, disse ontem que já iniciou o diálogo com o PMDB para 2010. O petista afirmou que ainda é cedo para apostar na candidatura de Dilma, mas disse que ela saiu "fortalecida" dessas eleições. "Ela teve muita disposição de militante." Questionado sobre os ataques de Guerra à ministra, disse que se trata de uma "deselegância" dele.
Mas quem é Sérigo Guerra?
Túnel do tempo.


O passado condena


Briga pelo Senado reanima fantasma da CPI do Orçamento



A aliança liderada pelo governador Jarbas Vasconcelos (PMDB) em Pernambuco exibe pretensões similares às da Ferrari em algumas corridas do atual Campeonato Mundial de Fórmula 1. Na disputa pelo Palácio das Princesas, a coligação não se contenta com a idéia de ganhar a corrida. Quer vencer no primeiro turno e emplacar os dois senadores. Isso é o mesmo que conquistar a pole, liderar de ponta a ponta e fazer a melhor volta. Candidato à reeleição, Jarbas Vasconcelos contabiliza 66% das intenções de voto, de acordo com a última pesquisa do Ibope. Em segundo lugar, com distantes 15%, aparece o petista Humberto Costa, que é vereador no Recife.

Com a reeleição praticamente garantida no primeiro turno, nessa reta final o governador se empenha na eleição para o Senado. A primeira vaga tem tudo para ser ocupada por um aliado de longa data, o vice-presidente Marco Maciel (PFL), dono de 47% das intenções de voto, segundo a última pesquisa do Ibope. No que diz respeito à segunda vaga, a disputa anda tão acirrada que acabou virando o principal foco da briga eleitoral no Estado. E, nesse caso, parece que o desempenho da máquina de Jarbas não apresenta a mesma estabilidade. O candidato das oposições, senador Carlos Wilson (PTB), está com 31% das intenções de voto. O homem do governador, deputado federal Sérgio Guerra (PSDB), tem 26%. Para tirar a diferença, Jarbas não tem medido esforços. Há poucos dias, reuniu 138 dos 185 prefeitos do Estado num salão de festas de Casa Forte, bairro nobre do Recife. Na ocasião, o governador pediu empenho no voto “casado” com seus candidatos – Marco Maciel e Sérgio Guerra –, presentes ao encontro. O esforço, porém, pode ser insuficiente para alavancar a candidatura de Guerra. É que Carlos Wilson tem um punhado de trunfos. O mais visível é o apoio recém-anunciado pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, a despeito de o PT ter candidato próprio ao Senado.


Fantasmas do passado também podem influenciar nessa disputa. O deputado Sérgio Guerra esteve entre os parlamentares investigados pela chamada CPI do Orçamento, que este mês completa nove anos (leia reportagem nesta edição de ISTOÉ). Deflagrado pelo economista José Carlos Alves dos Santos, o esquema de corrupção no Congresso envolveu diversos parlamentares e cunhou a expressão “anões do Orçamento”.


Em carreata no final de semana, o candidato do PT ao Senado, Dilson Peixoto, anunciou que pretende relembrar os detalhes da sangria promovida pelos parlamentares aos cofres públicos. “Vamos transcrever texto da CPI e do depoimento de José Carlos Alves da Costa”, disse Peixoto. “Ele é muito amigo de Sérgio Guerra”. Na defensiva, Guerra conseguiu que o Tribunal Regional Eleitoral proibisse seus adversários de usar expressões como “anões do Orçamento” na campanha ou estabelecer qualquer vínculo entre ele e o esquema de corrupção. Nada indica que nestes últimos dias de campanha o envolvimento de Guerra na lama do Orçamento seja deixado de lado.



http://www.terra.com.br/istoe/1721/especial_eleicao/1721_pe_passado_condena.htm



Comentário.


Que moral tem este anão do orçamento para falar mal de quem quer que seja?

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