O imprensalão, através de seu representante maior no seguimento de jornal, publica no dia de hoje, na coluna de um dos líderes da Turma do Cupim, um comentário acerca de uma matéria que circulou no FT, diz o seguinte :"Lula está chateado, contrariado. Depois que caiu a ficha da gravidade da crise, culpa especuladores pelos problemas. A política de juros altos talvez tenha sido feita além da conta. Muita gente séria apontava erro de dosagem. Agora, presidente, não adianta chorar as pitangas", Lula enfrenta o seu mais importante teste econômico. Se fracassar, poderá ver a alta popularidade ir pelo ralo", diz o colunista Kennedy Alencar.
Masssssssss, vejamos o que diz o FT.
29/10/2008
Queda do real ameaça teoria de Brasil "descolado" da crise, diz "FT"
da BBC Brasil
A noção de que o mercado de capitais do Brasil está "descolado" do resto do mundo foi destruída nos últimos meses, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal britânico "Financial Times".
O real se desvalorizou frente ao dólar e o índice da Bovespa caiu para menos de 30 mil pontos na segunda-feira pela primeira vez em três anos, o que o tornou um dos cinco mercados mundiais com pior desempenho nos últimos seis meses, diz o jornal.
Analistas citados pelo "FT" associam a situação à influência de fatores externos e locais, como a queda no preço das commodities, fatores que parecem disfarçar, segundo o jornal, a crença de que o Brasil "está muito melhor posicionado para resistir a turbulências globais do que há uma década, quando chegou à beira do calote depois que as crises russa e asiática provocaram ataques contra sua moeda."
O jornal explica uma série de mudanças positivas ocorridas 'desde então", dizendo que "o governo agora é credor líquido do resto do mundo" e que "a recente desvalorização do Real, na verdade, reduz o peso da dívida soberana, em vez de elevá-la, como no passado".
Além disso, afirma o diário, "o Brasil tem mais de US$ 200 bilhões em reservas de moeda estrangeira para se defender de ataques especulativos".
"Mas as reformas que produziram essa resistência maior incluíram uma reforma nos mercados de capital do Brasil que os deixou muito mais integrados com o resto do mundo do que antes."
O "FT" lembra que entre os anos de 2004 e 2006, cerca de 70% do dinheiro investido veio de fora do país, e com o desenrolar da crise, esses investidores "correram para retirar seu dinheiro".
"Desde junho, investidores estrangeiros já retiraram cerca de US$ 23,5 bilhões da Bolsa de São Paulo."
Mas para o "FT", o governo agiu rápido para aliviar o medo causado pela queda no preço das commodities, a desaceleração do crescimento no Brasil e em todo o mundo no ano que vem, e o temor de que centenas de empresas brasileiras sofram prejuízos por ter apostado erroneamente no câmbio.
O jornal cita a liberação de crédito para empresas, o leilão de dólares e a compra de ações de bancos particulares por bancos estatais por parte do governo, como medidas para aliviar os efeitos da crise.
"Mas o sentimento dos investidores está, em última instância, a mercê de fatores que vão além do controle do governo", conclui a reportagem.
A noção de que o mercado de capitais do Brasil está "descolado" do resto do mundo foi destruída nos últimos meses, segundo reportagem publicada nesta quarta-feira pelo jornal britânico "Financial Times".
O real se desvalorizou frente ao dólar e o índice da Bovespa caiu para menos de 30 mil pontos na segunda-feira pela primeira vez em três anos, o que o tornou um dos cinco mercados mundiais com pior desempenho nos últimos seis meses, diz o jornal.
Analistas citados pelo "FT" associam a situação à influência de fatores externos e locais, como a queda no preço das commodities, fatores que parecem disfarçar, segundo o jornal, a crença de que o Brasil "está muito melhor posicionado para resistir a turbulências globais do que há uma década, quando chegou à beira do calote depois que as crises russa e asiática provocaram ataques contra sua moeda."
O jornal explica uma série de mudanças positivas ocorridas 'desde então", dizendo que "o governo agora é credor líquido do resto do mundo" e que "a recente desvalorização do Real, na verdade, reduz o peso da dívida soberana, em vez de elevá-la, como no passado".
Além disso, afirma o diário, "o Brasil tem mais de US$ 200 bilhões em reservas de moeda estrangeira para se defender de ataques especulativos".
"Mas as reformas que produziram essa resistência maior incluíram uma reforma nos mercados de capital do Brasil que os deixou muito mais integrados com o resto do mundo do que antes."
O "FT" lembra que entre os anos de 2004 e 2006, cerca de 70% do dinheiro investido veio de fora do país, e com o desenrolar da crise, esses investidores "correram para retirar seu dinheiro".
"Desde junho, investidores estrangeiros já retiraram cerca de US$ 23,5 bilhões da Bolsa de São Paulo."
Mas para o "FT", o governo agiu rápido para aliviar o medo causado pela queda no preço das commodities, a desaceleração do crescimento no Brasil e em todo o mundo no ano que vem, e o temor de que centenas de empresas brasileiras sofram prejuízos por ter apostado erroneamente no câmbio.
O jornal cita a liberação de crédito para empresas, o leilão de dólares e a compra de ações de bancos particulares por bancos estatais por parte do governo, como medidas para aliviar os efeitos da crise.
"Mas o sentimento dos investidores está, em última instância, a mercê de fatores que vão além do controle do governo", conclui a reportagem.
Comentário.
Como se vê, não há na matéria nada que justifique esta masturbação catastrófica do imprensalão.
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