Delegado diz que greve em SP pode durar mais 720 dias
Um dos principais líderes da maior greve da história da polícia de São Paulo alerta: a paralisação só vai acabar quando uma ampla reforma da Polícia Civil for colocada em pauta pelo governo paulista.
"O movimento pode durar até o fim do governo, por mais 720 dias. Mesmo não sendo o que queremos", afirma o diretor da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, o delegado André Dahmer.
Usando termos caros aos governos tucanos, Dahmer fala que a greve da categoria está sendo "proativa", na luta por um "choque de gestão". Ele defende que eventuais mudanças reivindicadas pelo movimento permitiriam a diminuição da ingerência política na definição dos quadros e a ascensão na carreira pautada em critérios técnicos, mais parecido com o que ocorre hoje com a Polícia Militar.
"Uma cidade como Adamantina, com 32 mil habitantes, tem três delegacias, uma seccional, cadeia pública e departamento de trânsito. Miracatu, com a mesma população, tem só um distrito. Cidade Tiradentes, em São Paulo, com 500 mil habitantes, também."
Os efeitos da greve dos policiais já são sentidos na emissão da segunda via de documentos como RG e Carteira de Habilitação nos postos do Poupatempo da capital paulista
O diretor nega que atua por interesses partidários. Com 17 anos de polícia, no ano 2000, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dahmer era diretor da Secretaria Nacional de Segurança Pública e atuou como coordenador e articulador das ações de segurança nos diferentes Estados.
Em 2002, participou da elaboração do programa de segurança pública do então candidato a presidente pelo PSDB, José Serra. Nessa época, diz ter defendido grande parte das demandas existentes por parte das 18 entidades que integram a atual greve.
Um dos principais líderes da maior greve da história da polícia de São Paulo alerta: a paralisação só vai acabar quando uma ampla reforma da Polícia Civil for colocada em pauta pelo governo paulista.
"O movimento pode durar até o fim do governo, por mais 720 dias. Mesmo não sendo o que queremos", afirma o diretor da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo, o delegado André Dahmer.
Usando termos caros aos governos tucanos, Dahmer fala que a greve da categoria está sendo "proativa", na luta por um "choque de gestão". Ele defende que eventuais mudanças reivindicadas pelo movimento permitiriam a diminuição da ingerência política na definição dos quadros e a ascensão na carreira pautada em critérios técnicos, mais parecido com o que ocorre hoje com a Polícia Militar.
"Uma cidade como Adamantina, com 32 mil habitantes, tem três delegacias, uma seccional, cadeia pública e departamento de trânsito. Miracatu, com a mesma população, tem só um distrito. Cidade Tiradentes, em São Paulo, com 500 mil habitantes, também."
Os efeitos da greve dos policiais já são sentidos na emissão da segunda via de documentos como RG e Carteira de Habilitação nos postos do Poupatempo da capital paulista
O diretor nega que atua por interesses partidários. Com 17 anos de polícia, no ano 2000, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Dahmer era diretor da Secretaria Nacional de Segurança Pública e atuou como coordenador e articulador das ações de segurança nos diferentes Estados.
Em 2002, participou da elaboração do programa de segurança pública do então candidato a presidente pelo PSDB, José Serra. Nessa época, diz ter defendido grande parte das demandas existentes por parte das 18 entidades que integram a atual greve.
As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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