PT versus DEM
Filipe Coutinho
Com a folgada vitória no segundo turno, o prefeito reeleito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) surge como uma nova força da oposição e dá fôlego ao ex-PFL. Por outro lado, Marta Suplicy e o PT paulista acumulam sucessivas derrotas desde 2004. Em âmbito nacional, entretanto, os papéis se invertem: o PT conquistou 154 prefeituras a mais que em 2004, enquanto o ex-PFL quase se reduziu à metade. Cada um dos partidos, como não poderia deixar de ser, minimizam as derrotas e mostram otimismo para as eleições de 2010.
Para o senador Agripino Maia (RN), líder do DEM, a prefeitura de São Paulo servirá para consolidar a marca do partido, que abandonou a sigla PFL em 2007. “São Paulo vai ser uma referência do jeito Democratas de governar”, afirma. Segundo Agripino, a redução do número de prefeituras não é um problema. “O PT trocaria as vitórias que teve pela prefeitura de São Paulo, que nós ganhamos”, diz.
Com a vitória em São Paulo, o ex-PFL vai comandar 496 prefeituras, com um total de quase 16 milhões de eleitores. A aposta do DEM em São Paulo é alta, e o motivo é simples. Com a eleição de apenas um governador em 2006 – José Roberto Arruda, no Distrito Federal – o DEM amarga a falta de gestões com visibilidade nacional.
No PT, mesmo com as sucessivas derrotas em São Paulo, a avaliação é de que o estado do governador José Serra (PSDB), pré-candidato à presidência em 2010, não é um reduto antipetista. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) minimiza as derrotas. “Não é que São Paulo não vote no PT. Em 2006, foram mais de 8 milhões de votos para o Senado. Mas dessa vez, ficamos aquém do esperado porque faltou mais debate sobre os programas e propostas”, argumenta.
Para Suplicy, o PT tem de aprender com os erros da campanha. “Os programas na TV falavam muito sobre o adversário. Faltou mostrar que o PT queria fazer um governo de justiça social”, afirma. No embalo do governo Lula, o PT comandará 557 municípios, com um total de quase 20 milhões de eleitores.
Filipe Coutinho
Com a folgada vitória no segundo turno, o prefeito reeleito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) surge como uma nova força da oposição e dá fôlego ao ex-PFL. Por outro lado, Marta Suplicy e o PT paulista acumulam sucessivas derrotas desde 2004. Em âmbito nacional, entretanto, os papéis se invertem: o PT conquistou 154 prefeituras a mais que em 2004, enquanto o ex-PFL quase se reduziu à metade. Cada um dos partidos, como não poderia deixar de ser, minimizam as derrotas e mostram otimismo para as eleições de 2010.
Para o senador Agripino Maia (RN), líder do DEM, a prefeitura de São Paulo servirá para consolidar a marca do partido, que abandonou a sigla PFL em 2007. “São Paulo vai ser uma referência do jeito Democratas de governar”, afirma. Segundo Agripino, a redução do número de prefeituras não é um problema. “O PT trocaria as vitórias que teve pela prefeitura de São Paulo, que nós ganhamos”, diz.
Com a vitória em São Paulo, o ex-PFL vai comandar 496 prefeituras, com um total de quase 16 milhões de eleitores. A aposta do DEM em São Paulo é alta, e o motivo é simples. Com a eleição de apenas um governador em 2006 – José Roberto Arruda, no Distrito Federal – o DEM amarga a falta de gestões com visibilidade nacional.
No PT, mesmo com as sucessivas derrotas em São Paulo, a avaliação é de que o estado do governador José Serra (PSDB), pré-candidato à presidência em 2010, não é um reduto antipetista. O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) minimiza as derrotas. “Não é que São Paulo não vote no PT. Em 2006, foram mais de 8 milhões de votos para o Senado. Mas dessa vez, ficamos aquém do esperado porque faltou mais debate sobre os programas e propostas”, argumenta.
Para Suplicy, o PT tem de aprender com os erros da campanha. “Os programas na TV falavam muito sobre o adversário. Faltou mostrar que o PT queria fazer um governo de justiça social”, afirma. No embalo do governo Lula, o PT comandará 557 municípios, com um total de quase 20 milhões de eleitores.
Comentário.
Fala sério. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
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