sexta-feira, 24 de outubro de 2008

CURTO E GROSSO

O Globo e a mídia em geral receberam a notícia da Medida Provisória que dá mais poder aos bancos estatais com perplexidade e a paranóia anti-comunista de sempre. Mas o pior foi chamar o plano de Proer, na tentativa canhestra de colar em Lula a imagem de amiguinho de banqueiro, queimando-o junto à esquerda mal informada e os festivos radicais. O plano, todavia, nada tem a ver com o Proer, que para quem não lembra significou doação de dinheiro público para diversos bancos em crise. A medida de Lula prevê compra de ações, estatização parcial, copiando a fórmula de sucesso usada por Europa e EUA. É uma medida inteligente porque o governo pode comprar ações a preço baixo e revendê-las, posteriormente, com lucro, gerando ganhos para o Tesouro e, portanto, para o contribuinte.

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