07 DE AGOSTO DE 2009 - 20h53
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar nesta sexta-feira seus antecessores que, segundo ele, não investiram em políticas de educação ou programas sociais e de bem-estar. E mandou um recado ao seu potencial sucessor: "(Meu sucessor) Terá que olhar e contar até dez porque tem que fazer mais. Se fizer menos, vai ter uma vida muito curta no governo".
De acordo com o presidente, que participou do encerramento do Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Social, sua gestão atualmente investe "uma fortuna" para retirar o atraso de políticas de outros governantes feitas com base na "irresponsabilidade". Ao comentar as perspectivas para o fim de seu mandato, em dezembro de 2010, afirmou que pretende registrar cada conquista feita nos últimos oito anos.
"Quando chegar o dia 31 de dezembro de 2010, cada ministro já está avisado que quero registrado em cartório tudo que fizeram no período do meu governo, cada centavo aplicado, cada coisa feita no governo. A fotografia será registrada em cartório porque quero entregar para o próximo governo, para as universidades, os movimentos sociais, as instituições nacionais, como OAB, CNBB, centrais sindicais, as instituições multilaterais, OIT, UNESCO e Nações Unidas, porque uma coisa que acho que é importante deixar como legado é um novo paradigma", destacou.
"Grande parte do que estamos fazendo aqui não é resultante da nossa cabeça. é resultante da nossa história, da convivência com os movimentos sociais brasileiros, das greves, passeatas, quantidades enormes de seminários ao longo de dez, 20 anos. A agora decidimos consagrar todas essas políticas em uma lei para que não possa nenhum engraçadinho tentar destruir isso", salientou o presidente.
"Temos muita coisa que vai começar a produzir grandes efeitos na sociedade agora. Veja no caso das favelas. Se (os investimentos em moradia) tivessem sido feitos há 20 anos, (não haveria tantas favelas). Hoje estamos investindo uma fortuna para fazer uma reparação na irresponsabilidade dos governantes que governaram esse País há 40 anos. Favela era bonito, era poético. Quantas músicas fizeram sucesso com isso? Hoje são mais de 2 milhões de paulistas que moram em favelas em situações mais degradantes, e não poético, e sim violento", criticou Lula. "Quantas periferias foram criadas pela incompetência dos governantes, por incompetência da política econômica?", questionou.
"Não estamos fazendo muito, mas nunca antes na história desse País alguém investiu tanto em saneamento básico, por exemplo. Duvido que qualquer prefeito do PFL (atual DEM), do PSDB ou do PPS teve do governo federal 10% do tratamento que damos a eles. Temos uma relação e isso resulta em políticas sociais. Não adianta a União estar forte se os Estados e municípios não conseguirem fazer nada", destacou.
Ao comentar a evolução das políticas sociais no Brasil, mais uma vez Lula recordou as críticas que sofreu o programa Bolsa Família, que concede benefícios em dinheiro a famílias carentes. "Tivemos uma briga de meses quando resolvemos criar o Bolsa Família. Houve muitas polêmicas, gente nossa machucada. Vencemos a primeira barreira fazendo que prefeituras e Estados, sem perguntar a que partido pertenciam, se transformassem em parceiros. É por isso que temos tido um sucesso nas políticas públicas", observou o presidente.
"Quantas vezes nossas políticas públicas foram negadas, de forma às vezes mentirosa. No final do primeiro mandato, descobriram a grande obra: o Bolsa Família era para ajudar o Lula no segundo mandato. Só quando descobriram que tinha dado certo é que enveredaram para o viés político", ironizou Lula.
Fonte: Terra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar nesta sexta-feira seus antecessores que, segundo ele, não investiram em políticas de educação ou programas sociais e de bem-estar. E mandou um recado ao seu potencial sucessor: "(Meu sucessor) Terá que olhar e contar até dez porque tem que fazer mais. Se fizer menos, vai ter uma vida muito curta no governo".
De acordo com o presidente, que participou do encerramento do Simpósio Internacional sobre Desenvolvimento Social, sua gestão atualmente investe "uma fortuna" para retirar o atraso de políticas de outros governantes feitas com base na "irresponsabilidade". Ao comentar as perspectivas para o fim de seu mandato, em dezembro de 2010, afirmou que pretende registrar cada conquista feita nos últimos oito anos.
"Quando chegar o dia 31 de dezembro de 2010, cada ministro já está avisado que quero registrado em cartório tudo que fizeram no período do meu governo, cada centavo aplicado, cada coisa feita no governo. A fotografia será registrada em cartório porque quero entregar para o próximo governo, para as universidades, os movimentos sociais, as instituições nacionais, como OAB, CNBB, centrais sindicais, as instituições multilaterais, OIT, UNESCO e Nações Unidas, porque uma coisa que acho que é importante deixar como legado é um novo paradigma", destacou.
"Grande parte do que estamos fazendo aqui não é resultante da nossa cabeça. é resultante da nossa história, da convivência com os movimentos sociais brasileiros, das greves, passeatas, quantidades enormes de seminários ao longo de dez, 20 anos. A agora decidimos consagrar todas essas políticas em uma lei para que não possa nenhum engraçadinho tentar destruir isso", salientou o presidente.
"Temos muita coisa que vai começar a produzir grandes efeitos na sociedade agora. Veja no caso das favelas. Se (os investimentos em moradia) tivessem sido feitos há 20 anos, (não haveria tantas favelas). Hoje estamos investindo uma fortuna para fazer uma reparação na irresponsabilidade dos governantes que governaram esse País há 40 anos. Favela era bonito, era poético. Quantas músicas fizeram sucesso com isso? Hoje são mais de 2 milhões de paulistas que moram em favelas em situações mais degradantes, e não poético, e sim violento", criticou Lula. "Quantas periferias foram criadas pela incompetência dos governantes, por incompetência da política econômica?", questionou.
"Não estamos fazendo muito, mas nunca antes na história desse País alguém investiu tanto em saneamento básico, por exemplo. Duvido que qualquer prefeito do PFL (atual DEM), do PSDB ou do PPS teve do governo federal 10% do tratamento que damos a eles. Temos uma relação e isso resulta em políticas sociais. Não adianta a União estar forte se os Estados e municípios não conseguirem fazer nada", destacou.
Ao comentar a evolução das políticas sociais no Brasil, mais uma vez Lula recordou as críticas que sofreu o programa Bolsa Família, que concede benefícios em dinheiro a famílias carentes. "Tivemos uma briga de meses quando resolvemos criar o Bolsa Família. Houve muitas polêmicas, gente nossa machucada. Vencemos a primeira barreira fazendo que prefeituras e Estados, sem perguntar a que partido pertenciam, se transformassem em parceiros. É por isso que temos tido um sucesso nas políticas públicas", observou o presidente.
"Quantas vezes nossas políticas públicas foram negadas, de forma às vezes mentirosa. No final do primeiro mandato, descobriram a grande obra: o Bolsa Família era para ajudar o Lula no segundo mandato. Só quando descobriram que tinha dado certo é que enveredaram para o viés político", ironizou Lula.
Fonte: Terra
3 comentários:
Como é descarado esse "coronelzinho"! Além de usurpar tudo o que os seus antecessores fizeram, sem ao menos agradecer, agora vai "registrar em cartório" o produto do esbulho?
É como já se diz por aí, no mau sentido: se "elle" não existisse, teria que ser inventado!
Anônimo, você tem todo o direito de criticar o presidente Lula.Não tem, contudo, o direito de usar expressões do tipo "coronelzinho", ELLE, "boneco de estimação da Oligarquia.."candidata Botox", PTtobras, "petralha""e outras expressões que venham a denegrir a imagem do estadista Lula e de Dilma.Diariamente recebo e-mail de leitores antigos do blog, que até pararam de comentar, por causa de seu comportamento. E entre perder o apoio de meus companheiros e o seu, prefiro perder o seu.Não tome esta resposta como censura, mas sim como um convite para o bom debate.Você é suficientemente inteligente para discutir sem baixar o nível da discussão. Tome como exemplo o comentarista NECO LIMA, que, por sinal, faz uns dias que não comenta aqui, um antilula confesso,contudo, nunca usou de expressões vulgares contra Sua Excelência o presidente do Brasil.Agradeço.
E vocês, têm o direito de usar as expressões chulas com que denigrem aqueles que consideram como seus adversários políticos? Ou tudo se resume a uma questão de dois pesos e duas medidas? Pois é.
Seja como for, fique tranquilo, Gilvan, pois já lhe disse que estou prestes a me retirar do blog, pelo motivo que aventei antes. Aliás, se ainda não me retirei não foi por falta de insinuações nesse sentido, não é mesmo?
Divergências à parte, acho até que você foi um pouco mais tolerante do que alguns outros blogs, tanto à direita quanto à esquerda. Não são muitas as pessoas que suportam se ver no espelho, essa é a grande verdade.
Quanto ao "Cel." Lulla da Silva, realmente seria dificil para mim não me referir a ele como acho que merece ser tratado, e isso já é, por si só, um bom motivo para que eu não permaneça aqui. Sempre lutei contra todo o tipo de censura. Apesar disso, aceito a sua ressalva de que não estaria me censurando, pois lhe sou grato, de qualquer modo, pela disponibilização deste espaço.
Tenha, porém, apenas mais um pouco de paciência, que não demoro a levantar vôo. E seus colaboradores poderão retornar em paz.
Obrigado.
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