Com as declarações de Sérgio Guerra, ao invés de trazer mais votos aos tucanos, podem fazê-los perder.
Por Douglas Yamagata
Recentemente, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ressaltou que acabará com o PAC, caso haja êxito do candidato tucano na eleição presidencial. Ao desqualificar o PAC tenta emplacar a todo custo o discurso de que o programa é uma “ficção” e que está servindo apenas de palanque à Dilma Roussef.
Segundo Ricardo Berzoini, presidente do PT, os tucanos estão é com medo das comparações entre os governos FHC e Lula.
Pelo jeito, Sérgio Guerra anda falando muita bobagem. Outro dia, em outra entrevista, disse que o PSDB era um partido de esquerda, e agora diz que quer acabar com o PAC.
Com esse discurso hilário, Guerra pode fazer o partido perder mais credibilidade ainda.
É difícil alguém acreditar que os tucanos são esquerda – nem mesmo os seus filiados acreditam.
Ao afirmar que os tucanos pretendem acabar com o PAC, se contradiz com a expectativas da população, que enxergam o PAC como um importante projeto para o país.
Os filiados do partido ficaram numa posição constrangedora. Tanto é verdade, que o líder da bancada tucana na Câmara, deputado João Almeida, afirmou em entrevista que os tucanos não acabarão com o PAC.
Vale lembrar que muitos Estados e Prefeituras administradas pelos tucanos estão sendo beneficiados pelos recursos do PAC. E não é pouco.
Outro discurso apelativo de Guerra é quando diz que o importante é discutir o futuro, e não o passado – numa tentativa desesperada de evitar a fatídica comparação de Lula com FHC. Não há como o eleitor não comparar.
Evitar as comparações passadas é um ato de covardia, ainda mais em se tratando de 8 anos de governo tucano e 8 anos de governo petista. E esta covardia será sentida pelo eleitor.
Com as declarações de Sérgio Guerra, ao invés de trazer mais votos aos tucanos, podem fazê-los perder. E quem perde é José Serra.
No entanto, a intenção real dos tucanos realmente não é apenas acabar com o PAC – mas sim, acabar com o Bolsa Família, com a Petrobrás, Pré-Sal, CEF, Banco do Brasil, com o emprego, o desenvolvimento, etc... – assim como acabaram no mandato FHC.
Desta forma, por se tratar do principal partido adversário, os tucanos deveriam no mínimo ser mais competentes em suas declarações. Logicamente irão querer acabar com todos os projetos petistas, mas estrategicamente muitas afirmações não deveriam ser ditas.
Assim como o DEM, os tucanos também estão sofrendo com a dificuldade em renovar seus quadros. Colocar Sérgio Guerra como presidente do PSDB é mais um sintoma desta dificuldade. É apenas um dirigente desesperado, rancoroso, sem propostas e inconseqüente ao seu partido.
Melhor pra nós.
Por Douglas Yamagata
Recentemente, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, ressaltou que acabará com o PAC, caso haja êxito do candidato tucano na eleição presidencial. Ao desqualificar o PAC tenta emplacar a todo custo o discurso de que o programa é uma “ficção” e que está servindo apenas de palanque à Dilma Roussef.
Segundo Ricardo Berzoini, presidente do PT, os tucanos estão é com medo das comparações entre os governos FHC e Lula.
Pelo jeito, Sérgio Guerra anda falando muita bobagem. Outro dia, em outra entrevista, disse que o PSDB era um partido de esquerda, e agora diz que quer acabar com o PAC.
Com esse discurso hilário, Guerra pode fazer o partido perder mais credibilidade ainda.
É difícil alguém acreditar que os tucanos são esquerda – nem mesmo os seus filiados acreditam.
Ao afirmar que os tucanos pretendem acabar com o PAC, se contradiz com a expectativas da população, que enxergam o PAC como um importante projeto para o país.
Os filiados do partido ficaram numa posição constrangedora. Tanto é verdade, que o líder da bancada tucana na Câmara, deputado João Almeida, afirmou em entrevista que os tucanos não acabarão com o PAC.
Vale lembrar que muitos Estados e Prefeituras administradas pelos tucanos estão sendo beneficiados pelos recursos do PAC. E não é pouco.
Outro discurso apelativo de Guerra é quando diz que o importante é discutir o futuro, e não o passado – numa tentativa desesperada de evitar a fatídica comparação de Lula com FHC. Não há como o eleitor não comparar.
Evitar as comparações passadas é um ato de covardia, ainda mais em se tratando de 8 anos de governo tucano e 8 anos de governo petista. E esta covardia será sentida pelo eleitor.
Com as declarações de Sérgio Guerra, ao invés de trazer mais votos aos tucanos, podem fazê-los perder. E quem perde é José Serra.
No entanto, a intenção real dos tucanos realmente não é apenas acabar com o PAC – mas sim, acabar com o Bolsa Família, com a Petrobrás, Pré-Sal, CEF, Banco do Brasil, com o emprego, o desenvolvimento, etc... – assim como acabaram no mandato FHC.
Desta forma, por se tratar do principal partido adversário, os tucanos deveriam no mínimo ser mais competentes em suas declarações. Logicamente irão querer acabar com todos os projetos petistas, mas estrategicamente muitas afirmações não deveriam ser ditas.
Assim como o DEM, os tucanos também estão sofrendo com a dificuldade em renovar seus quadros. Colocar Sérgio Guerra como presidente do PSDB é mais um sintoma desta dificuldade. É apenas um dirigente desesperado, rancoroso, sem propostas e inconseqüente ao seu partido.
Melhor pra nós.
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