Agência Estado
BRASÍLIA - Horas antes de ser escolhido novo líder do governo, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou que a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, é "a melhor ministra do governo" e que não dependerá apenas da transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. "A Dilma tem capacidade de aprofundar os acertos do nosso governo, de corrigir eventuais erros e de trazer novas perspectivas e desafios que serão postos no futuro", disse. Dez quilos mais magro - pouco dias depois de fazer uma cirurgia reversível para redução de estômago -, Vaccarezza considera que a pré-campanha não começou mal, apesar do tom agressivo trocado entre governistas e oposicionistas nos últimos dias.
Para ele, a oposição não quer comparar os governos FHC e Lula porque "se assusta" com a própria gestão. Ele ainda defendeu o veto do presidente ao pedido de exclusão do orçamento de obras da Petrobrás. A seguir, os principais trechos da entrevista ao Estado.
O presidente Lula vetou a exclusão de obras da Petrobrás do orçamento. Esse será um primeiro conflito que o novo líder do governo terá que enfrentar no Congresso?
Foi justo o veto do presidente, já que se trata de quatro obras que caso não fossem adiante o prejuízo seria de bilhões de investimentos. É correto a continuidade e isso não impede que elas continuem sendo fiscalizadas. Espero que a oposição entenda. É preciso pensar no Brasil.
A pré-campanha começou com um tom agressivo, com troca de farpas entre PT e PSDB e com o presidente Lula chamando de "babaca" o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). A disputa presidencial não começa mal?
Não. Eu acho que o essencial desta campanha, mesmo com altercações de tom, tem sido o debate de projetos. Quando o presidente do PSDB falou aquela bobagem, que ia acabar com o PAC, mexer no câmbio, mudar a política econômica, ele expressou a posição política do partido dele. É só ver o que foi o governo do presidente Fernando Henrique e o que foi o governo do presidente Lula. São projetos diferentes e nós estamos debatendo projetos e caminhos para o País.
O PSDB aposta que não é hora de comparar os governos FHC e Lula, mas sim discutir o futuro.
A oposição rejeita porque fica assustada com a comparação. Eles não conseguem defender o que fizeram. Seria mais fácil que pedissem desculpas e apresentassem um outro projeto, fazendo uma autocrítica. Isso seria mais ético. Nós não vamos restringir a nossa campanha à comparação de projetos, vamos discutir o Brasil do futuro.
O presidente Lula é apontado com um dos políticos mais populares do mundo. Mas nem sempre se consegue transferir votos, veja o caso do Chile. Qual a expectativa de transferência de votos dele para a Dilma?
A eleição não será apenas a transferência de votos do Lula para Dilma. A eleição vai ser muito projeto e programa para o futuro do País. A Dilma foi a principal ministra do governo e é uma das principais responsáveis pelo sucesso do governo Lula. A Dilma tem capacidade de aprofundar os acertos do nosso governo, de corrigir eventuais erros e de trazer novas perspectivas e desafios que serão postos no futuro.
A ministra Dilma é apontada como uma pessoal difícil. Que conselho o senhor daria a ela para a campanha?
As pessoas não conhecem a Dilma. Eu, por exemplo, acho a Dilma fácil, simpática e muito doce. Não são as características pessoais que vão definir a eleição, mesmo porque dizem que o Serra (José, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB) é muito difícil.
BRASÍLIA - Horas antes de ser escolhido novo líder do governo, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirmou que a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, é "a melhor ministra do governo" e que não dependerá apenas da transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição. "A Dilma tem capacidade de aprofundar os acertos do nosso governo, de corrigir eventuais erros e de trazer novas perspectivas e desafios que serão postos no futuro", disse. Dez quilos mais magro - pouco dias depois de fazer uma cirurgia reversível para redução de estômago -, Vaccarezza considera que a pré-campanha não começou mal, apesar do tom agressivo trocado entre governistas e oposicionistas nos últimos dias.
Para ele, a oposição não quer comparar os governos FHC e Lula porque "se assusta" com a própria gestão. Ele ainda defendeu o veto do presidente ao pedido de exclusão do orçamento de obras da Petrobrás. A seguir, os principais trechos da entrevista ao Estado.
O presidente Lula vetou a exclusão de obras da Petrobrás do orçamento. Esse será um primeiro conflito que o novo líder do governo terá que enfrentar no Congresso?
Foi justo o veto do presidente, já que se trata de quatro obras que caso não fossem adiante o prejuízo seria de bilhões de investimentos. É correto a continuidade e isso não impede que elas continuem sendo fiscalizadas. Espero que a oposição entenda. É preciso pensar no Brasil.
A pré-campanha começou com um tom agressivo, com troca de farpas entre PT e PSDB e com o presidente Lula chamando de "babaca" o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). A disputa presidencial não começa mal?
Não. Eu acho que o essencial desta campanha, mesmo com altercações de tom, tem sido o debate de projetos. Quando o presidente do PSDB falou aquela bobagem, que ia acabar com o PAC, mexer no câmbio, mudar a política econômica, ele expressou a posição política do partido dele. É só ver o que foi o governo do presidente Fernando Henrique e o que foi o governo do presidente Lula. São projetos diferentes e nós estamos debatendo projetos e caminhos para o País.
O PSDB aposta que não é hora de comparar os governos FHC e Lula, mas sim discutir o futuro.
A oposição rejeita porque fica assustada com a comparação. Eles não conseguem defender o que fizeram. Seria mais fácil que pedissem desculpas e apresentassem um outro projeto, fazendo uma autocrítica. Isso seria mais ético. Nós não vamos restringir a nossa campanha à comparação de projetos, vamos discutir o Brasil do futuro.
O presidente Lula é apontado com um dos políticos mais populares do mundo. Mas nem sempre se consegue transferir votos, veja o caso do Chile. Qual a expectativa de transferência de votos dele para a Dilma?
A eleição não será apenas a transferência de votos do Lula para Dilma. A eleição vai ser muito projeto e programa para o futuro do País. A Dilma foi a principal ministra do governo e é uma das principais responsáveis pelo sucesso do governo Lula. A Dilma tem capacidade de aprofundar os acertos do nosso governo, de corrigir eventuais erros e de trazer novas perspectivas e desafios que serão postos no futuro.
A ministra Dilma é apontada como uma pessoal difícil. Que conselho o senhor daria a ela para a campanha?
As pessoas não conhecem a Dilma. Eu, por exemplo, acho a Dilma fácil, simpática e muito doce. Não são as características pessoais que vão definir a eleição, mesmo porque dizem que o Serra (José, governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB) é muito difícil.
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