Folha Online, em Brasília
A direção do PT subiu o tom das críticas ao PSDB nesta quinta-feira em nota divulgada pelo atual presidente da legenda, Ricardo Berzoini, e pelo presidente eleito do partido, José Eduardo Dutra. Na nota, os petistas classificam o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, de "jagunço da política" depois que o tucano divulgou nota com duras críticas à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à Presidência da República.
Na nota, Dutra e Berzoini afirmam que Guerra agiu de forma "desqualificada, vil, caluniosa e grosseira" em relação a Dilma. "Isso merece repúdio de todos. A nota revela o desespero por que passa a oposição brasileira, incapaz de produzir um programa de governo que sensibilize os corações e as mentes dos brasileiros", afirmam.
Os petistas dizem, na nota, que a dura reação de Guerra mostra o "desequilíbrio" dos tucanos em ano eleitoral. "Recentemente, em entrevista à revista 'Veja', ele [Guerra] descuidou-se e revelou as verdadeiras intenções de seu partido em acabar com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], o que deve ter lhe rendido severas reprimendas de seus pares", dizem Berzoini e Dutra.
Os dois classificam de "hipocrisia" a decisão do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, governador José Serra (SP), de não entrar no bate-boca entre petistas e tucanos, que começou há três dias.
"O que mais salta aos olhos é a hipocrisia do candidato do PSDB, que ao mesmo tempo em que afirma estar 'concentrado no trabalho' e que 'não vai entrar em nenhum bate-boca eleitoral de baixaria', usa o presidente do seu partido como um verdadeiro jagunço da política para divulgar uma nota daquele teor. O PT reafirma que pretende fazer um debate de propostas e projetos, em alto nível, que permita ao povo brasileiro escolher o caminho mais adequado ao nosso país."
A assessoria do PSDB informou que o partido pode se pronunciar mais tarde sobre as críticas do PT.
Bate-boca
Ontem, Guerra disse em nota que o PT é "doutor em terrorismo eleitoral". O tucano afirmou que o PAC, uma das principais plataformas de campanha da ministra Dilma, tem obras que "não passam de pedras fundamentais para servir de palanque eleitoral".
Na nota, o presidente do PSDB diz ainda que o PT "não respeita a lei eleitoral" e faz campanha com dinheiro público. Mais tarde, ao divulgar uma segunda nota, o senador endureceu o discurso e fez novos ataques à ministra.
Guerra disse que Dilma mentiu sobre seu currículo, sobre o PAC e sobre sua função. Segundo o tucano, a ministra "aposta na desinformação do povo e abusa da boa-fé do cidadão" e "apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz".
"Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas --a maioria tocada por Estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC --7.715 projetos-- ainda não saíram do papel", disse o senador.
Mais cedo, Berzoini havia afirmado, também por meio de nota, que o PSDB demonstra que está "descontrolado para a legítima disputa de projetos" que ocorrerá em 2010, ano eleitoral, e que o partido perde a oportunidade de ficar calado.
O embate entre petistas e tucanos teve início depois que Guerra disse, em entrevista à revista "Veja", que se os tucanos ganharem as eleições, acabarão com o PAC. Na terça-feira, Dilma rebateu a declaração de Guerra.
Ela afirmou que os tucanos sempre quiseram acabar com os programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Em 2006, foi a época que eles queriam acabar com o Bolsa Família. Agora o objetivo é acabar com obras como essas.
A direção do PT subiu o tom das críticas ao PSDB nesta quinta-feira em nota divulgada pelo atual presidente da legenda, Ricardo Berzoini, e pelo presidente eleito do partido, José Eduardo Dutra. Na nota, os petistas classificam o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, de "jagunço da política" depois que o tucano divulgou nota com duras críticas à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) --pré-candidata do PT à Presidência da República.
Na nota, Dutra e Berzoini afirmam que Guerra agiu de forma "desqualificada, vil, caluniosa e grosseira" em relação a Dilma. "Isso merece repúdio de todos. A nota revela o desespero por que passa a oposição brasileira, incapaz de produzir um programa de governo que sensibilize os corações e as mentes dos brasileiros", afirmam.
Os petistas dizem, na nota, que a dura reação de Guerra mostra o "desequilíbrio" dos tucanos em ano eleitoral. "Recentemente, em entrevista à revista 'Veja', ele [Guerra] descuidou-se e revelou as verdadeiras intenções de seu partido em acabar com o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], o que deve ter lhe rendido severas reprimendas de seus pares", dizem Berzoini e Dutra.
Os dois classificam de "hipocrisia" a decisão do pré-candidato do PSDB à Presidência da República, governador José Serra (SP), de não entrar no bate-boca entre petistas e tucanos, que começou há três dias.
"O que mais salta aos olhos é a hipocrisia do candidato do PSDB, que ao mesmo tempo em que afirma estar 'concentrado no trabalho' e que 'não vai entrar em nenhum bate-boca eleitoral de baixaria', usa o presidente do seu partido como um verdadeiro jagunço da política para divulgar uma nota daquele teor. O PT reafirma que pretende fazer um debate de propostas e projetos, em alto nível, que permita ao povo brasileiro escolher o caminho mais adequado ao nosso país."
A assessoria do PSDB informou que o partido pode se pronunciar mais tarde sobre as críticas do PT.
Bate-boca
Ontem, Guerra disse em nota que o PT é "doutor em terrorismo eleitoral". O tucano afirmou que o PAC, uma das principais plataformas de campanha da ministra Dilma, tem obras que "não passam de pedras fundamentais para servir de palanque eleitoral".
Na nota, o presidente do PSDB diz ainda que o PT "não respeita a lei eleitoral" e faz campanha com dinheiro público. Mais tarde, ao divulgar uma segunda nota, o senador endureceu o discurso e fez novos ataques à ministra.
Guerra disse que Dilma mentiu sobre seu currículo, sobre o PAC e sobre sua função. Segundo o tucano, a ministra "aposta na desinformação do povo e abusa da boa-fé do cidadão" e "apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz".
"Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no PAC foram concluídas --a maioria tocada por Estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista fantasiosa do PAC --7.715 projetos-- ainda não saíram do papel", disse o senador.
Mais cedo, Berzoini havia afirmado, também por meio de nota, que o PSDB demonstra que está "descontrolado para a legítima disputa de projetos" que ocorrerá em 2010, ano eleitoral, e que o partido perde a oportunidade de ficar calado.
O embate entre petistas e tucanos teve início depois que Guerra disse, em entrevista à revista "Veja", que se os tucanos ganharem as eleições, acabarão com o PAC. Na terça-feira, Dilma rebateu a declaração de Guerra.
Ela afirmou que os tucanos sempre quiseram acabar com os programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Em 2006, foi a época que eles queriam acabar com o Bolsa Família. Agora o objetivo é acabar com obras como essas.
Um comentário:
Daquele crápula e aprendiz de jagunço não dá para nada que preste! Agora entendi porquê o Lula chamou aquele filho-de-belial de babaca!! Que amontoado de sandices que o jagunço do serra falou! E numa nota oficial do partido dele, aquele tal de psdb que está mais para gangue de mafiosos!
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