Cláudio Lessa é um mau-caráter

Confesso que não estava a fim de pichar de novo meu blog com o artigo do canalha que que escreve ai embaixo. Mas, só para mostrar para vocês como age um sujeito sem nenhum escrúpulo, faço questão de dividir com vocês meu repúdio e minha indignação. Conheço esse tal de Claúdio Lessa da TV Câmara, diga-se de passagem, um péssimo entrevistador.Desde aquela época, lá nos idos de 2005, eu já notava que o cara não tinha um mínimo de caráter.Todas as matérias que esse vagabundo comentava era contra o governo Lula, contra o PT.O safadão não fazia nenhuma crítica aos demais partidos da oposição.De repente, volto a ver esse crápula no Direto da Pedação, um site comandado por Eliakin Araújo e Leila Cordeiro.Faz mais de dois ano que leio o referido site, gosto de todos os seus articulistas, menos desse escroque.Nunca abri um link com um comentário seu. Como este que reproduzo aqui chama muito a atenção, resolvi abrir.Veja que o sacana não tem um mínimo respeito com o presidente Lula e com a ex-ministra Dilma, futura presidente do Brasil. O pulga-de-cu usa o mesmo expediente safado dos outros antilulistas do PIG: o de grifar o nome de Lula com a letra L dobrada, de chamar o PT um partido formado por uma gangue,Ora, quem esse vagabundo pensa que é para enxovalhar o nome de Lula e de Dilma? Esse idiota não serve nem para limpar a bacia sanitária do quarto de hospede da Granja do Torto.É isso que esse bandido chama de liberdade de expressão?Sorte desse FDP que o Brasil não tem um presidente como Hugo Chávez, porque se tivesse esse estúpido já estaria preso, vendo o sol nascer quadrado e sofrendo punição com requinte de crueldade.Ah! ia me esquecendo:esse canalha foi assessor de imprensa de Ricardo Izar, do PTB, um sujeito de ética duvidosa.

ELEIÇÕES EM TEMPO DE FAROESTE


Brasília (DF) - A cena é hipotética, anedótica, mas não de todo implausível: Lulla chega perto do juiz Lewandowski, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, põe a mão sobre os ombros do magistrado, e lhe faz um sincero agradecimento. “Graças à irrestrita colaboração de vocês, estou transformando este país numa verdadeira zona eleitoral!”

Reza a maledicência popular que Lulla teria escolhido Lewandowski para o STF porque, sem saber ler corretamente o que lhe cai às mãos, teria entendido o sobrenome do juiz como sendo “levando whisky” – e que isso teria provocado um surto imediato de simpatia pelo então nomeando, hoje titular de uma vaga no STF e presidente do TSE. Nada mais injusto e mentiroso. Competência profissional à parte, o que se apurou na época da nomeação de Lewandowski é que o ato teria sido, antes de mais nada, uma demonstração de apreço de Lulla pelo pai do magistrado, que teria ensinado ao então metalúrgico como operar um torno mecânico.

Também verdadeira, segundo uma “video-biografia” da candidata-poste, teria sido a simpatia imediata de Lulla por aquela mulher que entrou em seu gabinete com um laptop na mão. Essa singeleza foi determinante para que ele, do alto de sua sabedoria, olho clínico e competência administrativa, se decidisse pelo nome dela para o ministério das Minas e Energia.

A propósito, a condição de Vilma Luisa Vana Silvia Raquel Dilma Teresa Helena Rousseff Duchefe Russiê, também conhecida como “a muié do Lula”, como “precursora do uso dos laptops na política”, é mais um atentado ao bom senso nessa temporada eleitoral onde o que valem são as transgressões, os dossiês, a falácia.

Mas… encerrando a digressão e voltando ao agradecimento sincero do presiMente ao seu juiz de nome quase-etílico. A sucessão de infrações cometidas contra as regras eleitorais em vigor é algo que “nunca antes nesse país” foi visto. Não apenas são cometidas repetidas infrações (quase uma por dia, na semana que passou), quase sempre punidas com um tapinha na mão de poucos mil reais, como o infrator, do alto de sua “popularidade” comprada ilegalmente (sim, leitor(a), se você também substituísse a dentadura gratuita pelo Bolsa-Esmola, aumentando seu escopo em período eleitoral, também seria muito popular e alvo de um processo por compra de votos), ainda desdenha do sistema judicial e das decisões tomadas pelos juízes que o integram.

A porção obscura dessa ópera bufa intitulada “Eleições” tem um paralelo bem estreito com o futebol, paixão do atual chefe do desgoverno. Quando um jogador comete duas infrações que valham cartão amarelo numa partida, ele é expulso. Quando um jogador comete duas faltas que valham cartão amarelo em partidas subseqüentes, como ocorreu na Copa do Mundo, ele é impedido de jogar na partida seguinte. Com isso, vem a dúvida: quantas multas emitidas pelos juízes do TSE serão necessárias para forçar a remoção deste ocupante do mais alto cargo do Executivo? Durante quanto tempo nós, eleitores, teremos que aturar essa situação em que o criminoso se vangloria de seus crimes em praça pública e ainda dá risadas, faz piadinhas, fala com desdém daqueles que o puniram? Quando é que a Síndrome da Subserviência será erradicada do fazendão e o império da Lei norteará as relações humanas, políticas, administrativas etc?

Estamos mesmo involuindo para o faroeste, ou é apenas minha cabeça?

Cláudio Lessa.