As boas notícias sobre
a recuperação da indústria, divulgadas pela Confederação Nacional da Indústria
(CNI), fizeram com que se instalasse "o desespero na urubulândia", de
acordo com o blogueiro Miguel do Rosário, de O Cafezinho. Segundo o presidente
da entidade, a indústria se recupera em todos os setores e inicia o segundo
trimestre com forte recuperação. Leia abaixo reportagem da Agência Brasil a
respeito:
Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A indústria vem
se recuperando em todos os setores, informou, há pouco, o presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, ao deixar o
Ministério da Fazenda, onde foi pessoalmente dar a notícia ao ministro Guido
Mantega. Segundo Andrade, o crescimento é consistente, com recuperação da
capacidade instalada, dos salários, do faturamento e das horas trabalhadas.
Agora à tarde, a CNI divulga os indicadores industriais do mês de abril.
O presidente da CNI disse,
porém, que ainda é cedo para fazer uma avaliação mais profunda sobre a
intensidade do crescimento do setor. "Essa é a dúvida que temos, saber se
agora deslancha." Segundo ele, o que se vê, desde o início do ano, é que o
crescimento é lento, mas consistente."
De acordo com Andrade, os
parâmetros existentes e avaliados pela CNI têm variações pequenas e não
permitem destacar se o crescimento será sustentado ou se será mantido ao longo
do tempo. "As políticas implementadas no ano passado pelo governo
começaram a dar resultado, com as desonerações e o incentivo ao consumo, como
no caso dos veículos e dos eletromésticos da linha branca", ressaltou.
Ele enfatizou ainda o
aumento dos investimentos, principalmente no setor de máquinas e equipamentos.
Para Andrade, as medidas mostram que a indústria está retomando o crescimento
em consequência do aumento dos investimentos.
Robson Andrade apresentou
ainda ao ministro um mapa estratégico da indústria, projetando aonde o setor
quer chegar em 2022. "O mapa mostra aonde a indústria de transformação
pode chegar no Brasil de maneria arecuperar o espaço que foi perdido nesses
últimos anos."
No encontro com
Mantega, o presidente da CNI pediu ainda a desonerações para setores que não
foram contemplados e para alguns investimentos, como os feitos no setor de energia
elétrica, com a construção de pequenas centrais hidráulicas
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