O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique
Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma,
que gerou mais de 800 mil
Existem diversos problemas no Brasil. A cada problema que se
resolve, outros surgem. Isso faz parte da dialética da vida real. As demandas
surgem a partir das situações concretas. De dez, onze anos para trás, a grande
pauta reivindicatória era o emprego. A questão da qualidade e das garantias por
vezes eram secundarizadas. Afinal, não se tinha nem emprego, então como cobrar
qualidade e direitos? A partir de 2003 essa lógica começou a mudar.
Com uma política econômica de viés desenvolvimentista, o
gráfico do desemprego caiu consideravelmente na última década. Para o desespero
da direita, da grande mídia, dos especuladores e dos "mamãe eu sou
reaça" em geral, no governo Dilma atingimos o chamado pleno emprego. Claro
que pleno emprego nos marcos do capitalismo. Nossa taxa de desemprego gira em
torno dos 5%.
Os últimos dados revelados pelo Cadastro Geral de Empregados
e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram uma elevação
da taxa de emprego, para o ambiente de crise do capital, especialmente na
Europa, excepcional. De maio para junho foram criados 123.836 empregos formais,
com carteira assinada. Aumento de 0,31%. A soma do primeiro semestre de 2013 é
de 826.168. E nos últimos 12 meses 1.016.432.
Ao todo o governo Dilma, segundo dados do Caged, criou
4.428.220 empregos. Se compararmos com o terceiro ano do primeiro governo Lula,
foram criados, de janeiro de 2003 até maio de 2006, 4.191.033. O número de
empregos criados até maio de 2006 eram mais de cinco vezes maior que o
registrado nos oito anos do governo anterior. E adivinhem quem era o
presidente!
O saldo real dos oito anos do governo Fernando Henrique
Cardoso (FHC) ficou em 770.936. Portanto, abaixo do semestre de 2013 de Dilma
que gerou mais de 800 mil.
Vale lembrar que os dados de Lula são ainda do início da
implantação da política econômica desenvolvimentista no Brasil.
Outro destaque do Caged é que o salário inicial teve aumento
real, acima da inflação, de 1,70%. Passou de um valor médio de R$ 1.072,33 em
2012 para R$ 1. 090,52 em 2013. Infelizmente ainda é presente a diferença
salarial entre homens e mulheres. O aumento de salário de admissão obteve
aumento real de 1,94% e 1,50%, respectivamente.
Segundo Francisco Lafaiete Lopes, PhD por Harvard, sócio da
consultoria Macrométrica e ex-presidente do Banco Central (BC), em artigo
publicado no Valor Econômico, o Brasil cresce a uma média de 4% ao ano. Ele
utiliza dados do Índice de Atividade do Banco Central, o IBC-BR. O Valor online
permite a leitura completa apenas para assinante, mas ele pode ser acessado
aqui.
E você que é pautado pela Miriam Leitão – aquela
que não acerta uma – ou em qualquer outro "analista" da nossa
inescrupulosa "grande imprensa", que defende na rua e vocifera as
distorções de realidade que ela propaga por aí, deve estar com vontade de
cortar os pulsos. Não faça. A cada dia o Brasil é um lugar melhor para se
viver. Apenas pare de assistir a Globo, ler a Veja, Estadão e Folha. Você vai perceber
a diferença.
Fonte:Blog do Cadu
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