Não me venha dizer que FHC contribuiu muito para esse progresso.Não contribuiu.Segundo um leitor atento do site Brasil 247, a maior evolução do IDHM se deu justamente no durante o período de 2000 – 2010. O IDHM é
calculado com base em dados dos censos do IBGE de 1991, 2000 e 2010. À luz dos
critérios adotados nesta edição do Atlas, o Pnud recalculou o índice das
décadas anteriores, chegando aos seguintes resultados: em 1991, 85,8% dos
municípios brasileiros fariam parte do grupo de muito baixo desenvolvimento
humano, isto é, com pontuação inferior a 0,500. Em 2000, esse percentual já
tinha caído para 70% e, em 2010, despencou para apenas 0,57%, o equivalente a
32 municípios brasileiros. Ou seja, somente a partir da última década se deu a
mudança mais significativa. Resumindo: No período de 1991-2000 houve redução
14,2%. Já de 2000-2010 a redução foi de EXTRAORDINÁRIOS 60,5%! Portanto, foi no
Governo Lula(2003-2010) que se deu a mais sensível melhora nos índices do IDHM
dos municípios brasileiros que fariam parte do grupo de muito baixo
desenvolvimento humano! Chora tucano! Contra fatos não há argumentos".Pois é.Isso é a prova concreta que o Brasil só evoluiu depois que o PT assumiu o poder, o que desmonta os argumentos dos coxinhas e dos demotucanos corruptos.Se o Brasil estivesse desgovernado, como diz a oposição incompetente, o IDHM teria caído.
Da Agência Brasil
Brasília – Nas
últimas duas décadas, o Brasil quase dobrou o seu Índice de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM), passando de 0,493, em 1991, - considerado muito baixo – para
0,727, em 2010, o que representa alto desenvolvimento humano, conforme o Atlas
do Desenvolvimento Humano Brasil 2013. No período, país registrou crescimento
de 47,8% no IDHM.
Em 1991, 85,5% das
cidades brasileiras tinham IDHM considerado muito baixo. Em 2010, o percentual
passou para 0,6% dos municípios. De acordo com o levantamento, em 2010, o
índice de municípios com IDHM considerado alto e médio chegou a 74%, enquanto
em 1991, não havia nenhuma cidade brasileira com IDHM considerado alto e 0,8%
apresentavam índice médio. Pela escala do estudo, é considerado muito baixo o
IDHM entre 0 e 0,49, baixo entre 0,5 e 0,59; médio de 0,6 e 0,69, alto 0,7 e
0,79 e muito alto entre 0,8 e 1,0.
O IDHM é o
resultado da análise de mais de 180 indicadores socioeconômicos dos censos do
IBGE de 1991, 2000 e 2010. O estudo é dividido em três dimensões do
desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável
[longevidade], ter acesso a conhecimento [educação] e ter um padrão de vida que
garanta as necessidades básicas [renda]. O índice varia de 0 a 1, sendo que
quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano.
De acordo com o
Atlas do Desenvolvimento Humano Brasil 2013, elaborado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o Instituto de Pesquisa
Econômica e Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro, o Brasil conseguiu
reduzir as desigualdades, principalmente, pelo crescimento acentuado dos
municípios menos desenvolvidos das regiões Norte e Nordeste.
"A fotografia
do Brasil era muito desigual. Houve uma redução, no entanto, o Brasil tem uma
desigualdade amazônica, gigantesca, que está caindo. O Brasil era um dos países
mais desiguais do mundo, continua sendo, mas houve uma melhora. Podemos
antecipar um futuro melhor", frisou o presidente do Ipea e ministro
interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri.
Principal
responsável pelo crescimento do índice absoluto brasileiro, o IDHM Longevidade
acumulou alta de 23,2%, entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816, em 2010.
Com o crescimento, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 9,2 anos,
passando de 64,7 anos, em 1991, para 73,9 ano, 2010.
"A melhoria da
expectativa de vida é muito significativa. Um brasileiro que nasce hoje tem
expectativa de vida nove anos maior o que era há 20 anos, principalmente por
uma queda na mortalidade infantil", explicou o representante PNUD no
Brasil Jorge Chediek.
Os municípios catarinenses
de Blumenau, Brusque, Balneário Camboriú e Rio do Sul registraram o maior IDHM
Longevidade, com 0,894, e expectativa de vida de 78,6 anos. As cidades de
Cacimbas (PB) e Roteiro (AL) tiveram o menor índice (0,672) e expectativa de
65,3 anos.
O levantamento
aponta ainda que a renda per capita mensal do brasileiro cresceu R$ 346 nas
últimas duas décadas, tendo como base agosto de 2010. Entre 1991 e 2010, o IDHM
Renda evoluiu 14,2%, contudo, 90% dos 5.565 municípios brasileiros aparecem na
categoria de baixo e médio desenvolvimento neste índice.
Apesar do
crescimento, a desigualdade fica clara quando comparados os extremos do
indicador. O município de São Caetano do Sul (SP), primeiro colocado no IDHM
Renda, registrou renda per capita mensal de R$ 2.043, o último colocado, Marajá
do Sena (MA), obteve R$ 96,25. Uma diferença de 20 vezes.
O IDHM Educação,
apesar registrar a menor contribuição para o IDHM absoluto do país, passou de
0,278, em 1991, para 0,637, em 2010. O crescimento foi impulsionado, segundo o
atlas, pelo aumento de 156% no fluxo escolar da população jovem no período.
Impressionante
Os dados
apresentados hoje (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud) sobre o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) mostram
“melhora significativa” nos indicadores brasileiros, segundo o coordenador do
sistema Nações Unidas (ONU) no Brasil e representante do Pnud no país, Jorge
Chediek.
Na comparação entre
os dados de 1991 e 2010, o IDHM no Brasil subiu de 0,493 para 0,727, avanço de
47,5% em duas décadas. O índice considera indicadores de longevidade, renda e
educação e varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desenvolvimento
do município.
Na avaliação do
representante na ONU, nos últimos 20 anos, o país registrou “progresso
impressionante” na redução das desigualdades e melhoria do desenvolvimento humano.
“Olhamos o Brasil como exemplo de país que tinha passivos históricos de
desigualdade econômica, regional e racial. O relatório mostra que, com uma ação
clara e forte compromisso da política pública, é possível atacar desigualdades
históricas em pouco tempo”, avaliou.
O IDHM faz parte do
Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, ferramenta online de consulta
do índice municipal e de mais 180 indicadores, construídos com base nos Censos
de 1991, 2000 e 2010. O atlas foi produzido pelo Pnud em parceria com Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.
Depois de mapear
indicadores do 5.565 municípios, a próxima etapa do levantamento, segundo
Chediek, será agrupar com maior nível de detalhamento dados das 14 maiores regiões
metropolitanas do país. Além disso, o Pnud deverá lançar um relatório com
análise qualitativa das informações – e não apenas quantitativa – com sugestões
para elaboração de políticas públicas.
“Os atlas podem e
devem ser usados com instrumentos para o planejamento. O documento dá dicas do
que precisa ser feito. Gostaríamos que virasse um instrumento para construção
de um país melhor, baseado em informações fortes”, sugeriu o representante da
ONU.
O ministro interino
da Secretaria de Assuntos Estratégicos e presidente do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), Marcelo Néri, disse que o IDHM é um indicador de
muita relevância para a população, por fornecer informações sobre o local onde
elas vivem e por agrupar todas etapas do ciclo da vida na composição do índice.
“O IDHM é só um começo. O trabalho tem pelo menos mais 770 outros indicadores
que vão permitir captar e entender outras dimensões”, disse, em referência a
outros dados disponíveis no atlas.
Edição: Beto Coura
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