Forte adesão de
profissionais corresponde, ainda, a grande demanda entre municípios; 63% das
cidades brasileiras (3.511) querem o programa; desses, 92% foram de cidades
consideradas prioritárias; necessidade prevista de 15 mil profissionais é
superada pelo número de inscrições; ministro da Saúde, Alexandre Padilha
celebra: "Não teve nenhuma região com adesão menor que 55% de seus
municípios"; passeatas contra o programa e ataques de entidades médicas
perdem para a realidade
O ministro
Alexandre Padilha pode celebrar o resultado do primeiro mês de incrições no
programa Mais Médicos. Apesar dos protestos de entidades médicas, o programa
recebeu 18.450 inscrições. Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde, Mozart Sales, 3.511 (63%) municípios se inscreveram no
programa que propõe fazer uma melhor distribuição de médicos pelo País. Desses,
92% (1449) foram de municípios considerados prioritários para o programa. A
região Norte teve a maior participação de seus municípios (73%).
No primeiro mês de
inscrições do Mais Médicos, 15.460 vagas foram solicitadas pelos municípios.
Menos do que os 18,4 mil médicos que se inscreveram no programa -- 8 mil deles
ainda têm pendências na inscrição e devem solucioná-la até domingo. Do total de
18 mil, 1.920 profissionais possuem registro profissional em outros países.
Além disso, 15.327 médicos ainda podem finalizar o cadastro. "Estamos
muito satisfeitos com todo o andamento do processo até então", disse o secretário
Mozart Sales, destacando que "o Governo Federal está investindo, até 2014,
R$ 15 bilhões na expansão e melhora da rede pública de saúde".
O ministro da
Saúde, Alexandre Padilha, celebrou os números após o primeiro mês de adesão.
"Não teve nenhuma região com índice de adesão menor que 55% de seus
municípios", destacou Padilha, acrescentando que, no dia 15 de agosto,
"reabrimos mais uma vez para a adesão de municípios e médicos que queiram
aderir ao programa". Para o ministro, esses "3.511 municípios
mostraram que faltam médicos e estão acreditando nessa solução que o governo
está dando, que é o Mais Médicos".
Padilha destacou
que os médicos brasileiros têm prioridade, mas disse que, tirando o Brasil,
Espanha, Argentina e Portugal são os países que mais aderiram ao programa. Os
profissionais inscritos têm até domingo para selecionar os municípios onde
desejam atuar. Segundo o ministro, "o município está proibido de demitir o
profissional que atua hoje na Atenção Básica e substituí-lo pelo Mais Médicos".Brasil247
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