Roberto Gurgel não quer apresentar os documentos de sua gestão na PGR porque tem medo que, nos meios dos documentos apresentados, apareçam alguns ligando o nome dele ao de Demóstenes Torres e à Carlinhos Cachoeira.Gurgel não engavetou gratuitamente, por três anos, as denúncias contra Demóstenes."Existem mais coisas entre o céu e
a terra do que sonha a nossa vã filosofia".
O conselheiro
nacional do Ministério Público Luiz Moreira vê a resistência do Procurador
Geral da República, Roberto Gurgel, em apresentar documentos de sua gestão,
como atitude incompatível com o cargo. Os dados foram solicitados após supostas
denúncias de desvios de dinheiro feitas por servidores do MP.
“Acho incompatível
com o cargo que ele ocupa. Porque a quem a Constituição atribui poderes de
fiscalizador, não pode se negar submeter-se à fiscalização. Sejam elas
solicitadas por qualquer cidadão ou instituição brasileira”, disse em
entrevista ao R7.
Esta semana, o
pedido do procurador para impedir que os dados fossem divulgados foi negado
pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pela segunda vez. A ministra Cármen Lúcia
manteve a decisão anterior, do ministro Teori Zavascki, que já tinha negado
pedido anterior e a decisão deve ser tomada em plenário.
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