Eduardo e o pelotão dos sem-mandatos no governo
Eduardo Campos mostra a cada dia que passa que é um gestor igual aos demais.Esse negócio de meritocracia cantada em prosa e verso por Eduardo Campos é balela.Eduardo difere dos demais porque todas as vezes que está acuado com uma denúncia coloca Tadeu Alencar, seu primo, para responder às acusações.Achei o Ó a resposta de Tadeu Alencar.Segundo Alencar, os ex-prefeitos nomeados por Dudu Malvadeza são experientes, são competentes.Isso é balela também. Existe em Pernambuco muita gente competente e que nunca exerceu cargo de prefeito, de deputado, de vereador, a competência de uma pessoa não se mede pelo desempenho no cargo público que ela eventualmente tenha ocupado.Nada a ver.
"Nos últimos meses,
Palácio nomeou 14 ex-deputados e ex-prefeitos para cargos de confiança, ao
custo de R$ 76 mil/mês. Eduardo Campos alega experiência dos convidados
Afeito ao modelo da
meritocracia, Eduardo Campos abriga no governo ex-gestores e ex-parlamentares
Afeito ao modelo da
meritocracia, Eduardo Campos abriga no governo ex-gestores e ex-parlamentares
Defensor de uma
gestão moderna, que valoriza a meritocracia no lugar da indicação política, o
governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não para de nomear ex-prefeitos
e ex-deputados para cargos de confiança no governo do Estado. Nesses últimos
meses, uma leva de ex-gestores municipais, que ficaram sem mandato no início
deste ano, estão ocupando cargos estratégicos e de “alta patente”. Só para
citar os mais recentes, atenderam ao chamado do governador Adelmo Moura
(Itapetim), Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), Alberico Messias (Iguaraci)
e Yves Ribeiro (Paulista). O “gabinete político” do governador reúne, segundo
levantamento do JC, pelo menos outros sete ex-prefeitos e três ex-deputados
(veja quadro).
A grande maioria
deles ocupa o segundo e o terceiro escalão do governo do Estado e está lotada
em secretarias como a da Casa Civil, de Cidades e o Gabinete do governador.
Outros assumiram funções estratégicas. O ex-prefeito de São José do Belmonte
Rogério Leão (PR), por exemplo, é o novo diretor do Porto do Recife e Lula
Cabral (PSC), que fez o seu sucessor nas eleições passadas no Cabo de Santo
Agostinho – o prefeito Vado da Farmácia (PSB) – está à frente da Junta
Comercial de Pernambuco (Jucepe).
Ao todo, o governo
possui 3.553 cargos em comissão, o maior patamar até então já alcançado na
máquina pública estadual. De acordo com informação disponível no Portal da
Transparência, as remunerações entre os 14 políticos comissionados variam de R$
4.648,10, para a função de assessor especial do governador, a R$ 9.966,62 para
ser secretário-executivo. O peso mensal à folha salarial dessa assessoria
política gira em torno de R$ 76 mil por mês.
Remuneração
Depois de deixar a
Prefeitura de Itapetim, Adelmo Moura aceitou prontamente a missão proposta pelo
governador à frente de uma gerência regional dentro da Casa Civil. “Fui chamado
pelo próprio governador. Farei a articulação com os prefeitos, vereadores e
associações na região do Pajeú, com 17 cidades. Serei o elo da Casa Civil.
Assim como Yves Ribeiro vai cuidar da Região Metropolitana”, explicou ele,
nomeado no último 11 de junho. Sobre a nova função, como secretário-executivo
na mesma pasta, Yves ressalta a sua “bagagem” à frente de três prefeituras.
“Graças a Deus, já tenho experiência. Já fui diretor da coordenação dos
municípios. Farei agora articulação com os prefeitos, presidentes de câmaras,
talvez atinja também a região da Zona da Mata”, explica.
Procurado pelo JC
por meio de sua assessoria de imprensa, o secretário da Casa Civil Tadeu
Alencar preferiu se pronunciar por nota. “Gostaria de destacar que as pessoas
que foram convidadas a integrar o governo do Estado são gestores com larga
experiência na vida pública, em suas áreas profissionais de atuação, e que poderão
contribuir com o Estado pelo acúmulo de conhecimento adquirido, seja na área
política como técnica”, justificou, no texto
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