A Opas, braço da
Organização Mundial da Saúde para as Américas, divulgou nota em que apoia o
programa do governo federal para diminuir o deficit de médicos.
"As medidas de
levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio
prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de
regiões mais deficientes [...] são corretas, pois países que têm os mesmos
problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação
dessas medidas", diz o texto.
A proposta de
ampliação dos cursos de medicina, que agora pode ser revista pelo governo,
também é defendida.
"A longo
prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público
de saúde, deve garantir maior equidade no SUS."
O posicionamento da
organização ocorre em meio a diversas críticas de entidades médicas sobre o
Mais Médicos, lançado há 17 dias pela gestão Dilma Rousseff.
Ontem, a Associação
Médica Brasileira apresentou, no Supremo, a terceira ação judicial pela
anulação do projeto --uma foi apresentada pelo deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ) e outra, pelo CFM (Conselho Federal de Medicina)..Uol.
A AMB afirma que
questiona "a falta de urgência e relevância do programa [feito via medida
provisória]" e a vinda de médicos estrangeiros sem validação de diplomas,
entre outros pontos.
A AGU
(Advocacia-Geral da União) já montou um grupo de trabalho para identificar
ações judiciais e defender a manutenção da proposta.
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