Triste do país em que
há bandidos querendo dar lição de moral aos outros.A respeito do "Fora
Alckimin" do último 30 de julho, assim escreveu Ucho Haddad, um dos
blogueiros mais podre, mais imundo do Brasil:"Nem mesmo o mais tolo dos seres humanos
acreditaria na informação de que o protesto criminoso realizado na Avenida
Paulista, em São Paulo, na noite de terça-feira (30), teria sido organizado a
partir das redes sociais. Com aproximadamente 300 participantes, a maioria com
máscaras ou com o rosto coberto por panos e camisetas, o protesto teve como
alvo o governador Geraldo Alckmin, mas não passou de um ato criminoso
contratado por alguns partidos de esquerda".E acusa expressamente o PT:" A estratégia de colocar Geraldo Alckmin como
alvo do protesto passa pelo projeto petista de tomar de assalto o Palácio dos
Bandeirantes, sede do Executivo paulista. Para emplacar o golpe final, que
permitirá a instalação de uma ditadura comunista no País, o PT precisa assumir
o comando do mais rico e importante estado brasileiro, São Paulo, onde a
Polícia Militar tem mais integrantes do que os exércitos de muitos países".
Os cariocas, com ajuda dos paulistanos, fizeram o movimento "Fora Cabral", e esse filho da puta, trambiqueiro não deu um pio, achou tudo normal. Os cariocas passaram vários dias defronte à casa de Cabral pedindo a sua cabeça e esse meliante não escreveu nada a respeito, achou tudo bem.Agora, só porque 300 protestantes pediram a queda de Geraldo Alckmin, esse estelionatário, falsificador acusa o PT de ter sido o causador do protesto.
O cara é tão estúpido, tão canalha que acusa o PT de querer "instalar uma ditadura comunista no País".Vê se pode? Somente uma mente doentia feito a de Ucho Haddad para falar em instalação do comunismo no Brasil.Nem o PSOL, nem o PSTU, muito mais à esquerda do PT, pensam assim.
Mas, afinal, quem é UCHO HADDAD:
José Paulo Lanyi, Fabiano Falsi e Fábio José de Mello
"Ucho Haddad, ou Evaldo Haddad Fenerich",
copyright Comunique-se (www.comuniquese.com.br), 1/07/03
"Ucho Haddad é o
nome do editor do site UH! Comunicação Ilimitada, lançado há pouco mais de um
mês em São Paulo. Evaldo Haddad Fenerich é o nome de um publicitário com várias
passagens pela polícia, uma prisão e uma condenação pela Justiça do Estado de
São Paulo. Ucho Haddad é Evaldo Haddad Fenerich.
Ucho Haddad
apresenta-se como um baluarte do jornalismo investigativo - por alguns, é
reconhecido como tal. Ao que parece, Evaldo Haddad Fenerich tem várias
profissões, dada a versatilidade de seu cotidiano. Nos registros da polícia e
da Justiça, ele se autodeclara publicitário. Em outros trechos do processo a
que responde, atualmente, por estelionato, figura como consultor de
investimentos em bancos estrangeiros. Não bastasse, o mesmo Fenerich - tal qual
seu alter-ego, Ucho Haddad - tem propalado, há muito, sua inclinação pela lida
de Hipólito José da Costa.
Evaldo Haddad Fenerich
nasceu em 30 de outubro de 1958. Deve satisfação à Justiça há mais de dez anos.
Habituou-se, desde 1992, a responder a inquéritos criminais: apropriação
indébita, estelionato e outras fraudes, crimes falimentares, falsificação de
documento público, falsificação de documento particular, uso de documentos
falsos, receptação, ameaça... Mas, ressalte-se, foi condenado em somente um
deles: por apropriação indébita, em 02/02/98. A sentença: um ano de reclusão em
regime aberto e 10 dias-multa. Concedido o sursis, pôde cumprir a pena em
liberdade.
Ele responde, hoje, a
um processo por estelionato e outras fraudes. É acusado de ter aberto uma
empresa para arrancar dinheiro de gente interessada em empréstimos e
investimentos em bancos estrangeiros. De acordo com o depoimento de um
ex-funcionário, Fenerich cobrava US$ 20 mil (na época, câmbio com paridade
real-dólar) para fazer a operação; teria uma fórmula para evitar a corrida ao
escritório, na rua Francisco Leitão, centro de São Paulo: depositava os juros
na conta de suas supostas vítimas. Algo em torno de 5% ao mês. Aparecem na
quizumba três empresas que seriam de Fenerich: QI Holding, Activa Financial
Service e Apoio Financial Service. O escritório teria sido fechado; Fenerich,
desaparecido, viajado para Miami. São informações públicas do processo
050.99.090664-9, controle 374/01, da 3ª Vara Criminal da Capital, Fórum
Criminal Ministro Mário Guimarães, Barra Funda, região central de São Paulo. Ao
todo, são 370 páginas em dois volumes.
O processo teve
origem na denúncia de uma comerciante que se tratava de câncer e se disse
envolvida pela amizade de Fenerich. Ela o acusa de ter embolsado todas as suas
economias: US$ 10 mil e R$ 25 mil. O novo amigo era prestativo, indispensável.
Teria prestado auxílio por muitos dias naqueles tempos difíceis de
quimioterapia. Diz a suposta vítima que Fenerich ofereceu ajuda para investir o
dinheiro. Seria ele, afinal, um legítimo representante de um banco de San Diego
(EUA). A comerciante teria entregado a quantia a Fenerich. Deu-lhe também- diz
ela- passagens aéreas da American Airlines, às quais teria direito como prêmio
de milhagem acumulada.
Fenerich nega as
acusações. Em seu depoimento, diz que ele e a comerciante teriam mantido um
relacionamento íntimo. Estaria sendo acusado por vingança pessoal.
A suposta vítima diz
que o acusado tentou evitar que fosse à polícia: deu-lhe um cheque de R$ 9,8
mil (anexado ao processo). O cheque, do Banco Excel Econômico, não tinha
fundos, e fora emitido pela Comercial Importadora e Exportadora Quiller- uma
empresa de terceiros que já havia sido fechada.
No mesmo processo,
outra acusação contra Fenerich: ter falsificado uma cédula de identidade de um
lavador de carros e uma conta de luz, no nome do dono da identidade encontrada,
para abrir uma conta no Banco Bandeirantes. A identidade teria sido perdida na
rua. Nos autos, pode-se ver uma cópia do suposto documento falsificado: a foto
é de Fenerich; o nome é da outra pessoa- teria sido usada como laranja.
Apesar de intimado,
Fenerich faltava às audiências. A Justiça deu-o por foragido. Em abril de 2001,
a juíza auxiliar da 3ª Vara Criminal da Capital, Nidea Rita Coltro Sorci,
decretou-lhe a prisão preventiva. O acusado foi preso na casa de sua mãe, em
31/08/01, às 14h30, por investigadores do 27º DP (Campo Belo, zona sul de São
Paulo) - distrito em que permaneceu por quase um mês (em 24/09, a juíza mandou
soltá-lo).
A próxima audiência
está marcada para o dia 23 de agosto.
Miami e o dossiê
Cayman
Vamos voltar no
tempo, por apenas alguns dias. Na entrevista concedida a esta coluna (leia Bastidores do Caso
Cayman, no Leia Também), o jornalista Ucho Haddad
contou ter-se infiltrado, em Miami, no grupo acusado de falsificar o dossiê Cayman. Estranhamente, tornou-se
amigo dos supostos falsificadores; quando dois deles foram presos - por outras
acusações - chegou a ajudá-los com petições à justiça americana.
Evaldo Haddad
Fenerich diz que viajava aos Estados Unidos para se tratar de um câncer
linfático. Enviou à Justiça de São Paulo um comunicado (31/05/2000) do Memorial
Sloan-Kettering International Center, de Nova York, que o informava de uma
consulta com o Dr. Straus em 03/06/2000. O documento versava sobre todos os
procedimentos de praxe: entre outras recomendações, orientava o paciente acerca
do registro no hospital, do custo da primeira consulta (US$ 1 mil) e de uma
eventual internação (US$ 100 mil de depósito). Um dos advogados de Fenerich
buscava relaxar-lhe a prisão preventiva, com a alegação de que ele deveria
prosseguir com o tratamento iniciado nos Estados Unidos em janeiro de 1998.
Fenerich viajaria diuturnamente a esse país por causa da terapia. No
entanto, de acordo com declaração do próprio acusado à Justiça Brasileira, o
tratamento teria começado em 13.06.2000, nesse mesmo Memorial Sloan-Kettering
International Center, em Nova York. Fenerich dizia não poder comparecer às
audiências (estelionato e outras fraudes) porque o tratamento se alongaria até
o fim daquele ano. No processo, até hoje não constam documentos sobre
consultas, cirurgias, exames realizados, nada que pudesse comprovar o
tratamento nos Estados Unidos. Em um determinado trecho, a defesa de Fenerich
argumentava: ele descobrira a doença em 1997, no Hospital Israelita Albert
Einstein, em São Paulo. Os comprovantes apresentados à Justiça são atestados
médicos e exames realizados no Hospital Ipiranga (SUS), de São Paulo, em agosto
de 2001.
Na entrevista gravada
concedida a este colunista, Evaldo Haddad Fenerich dissera ter-se tratado em um
hospital de Miami, por obra de um convênio com um hospital de Nova York. O
tratamento seria mais barato. Fenerich não fez à Justiça de São Paulo nenhuma
referência a hospitais de Miami, tampouco apresentou documentos que
comprovassem o seu tratamento nessa cidade.
Fenerich viajara
muitas vezes aos Estados Unidos, revelam as cópias de seu passaporte anexadas
ao processo 374/01. O editor do site UH! Comunicação Ilimitada fazia a conexão
Guarulhos-Atlanta-Miami, em vôos da Delta Airlines. As viagens se deram
(considerando-se a ida e a volta): 1998 - em janeiro, fevereiro, março, abril,
maio, julho e setembro; 1999 - em fevereiro, julho, novembro e dezembro; 2000 -
em junho, setembro, outubro e novembro.
Rabinovici: Fenerich me ofereceu
o dossiê
O Jornal da Tarde e o
Estadão publicaram, em 09/10/2000, uma reportagem em que Evaldo Haddad Fenerich
é acusado de leiloar o dossiê Cayman II. O artigo é assinado por Renan Antunes de
Oliveira: Uma
versão II do dossiê Cayman está em leilão para políticos e jornalistas, com lance
inicial de US$ 60 mil. A papelada, supostamente comprometedora para o
presidente Fernando Henrique e a liderança tucana, está sendo oferecida em Miami pela advogada Heloísa
Ferraz, de 42 anos, mulher do empresário José Maria Teixeira Ferraz Junior, de
45, preso desde março pelo FBI por narcotráfico. Quem pagar mais, leva, disse Heloísa, ontem, por telefone. Outro trecho: Ferraz garante ter a
única cópia autenticada - hoje nas mãos da mulher e de um outro sócio, Evaldo
Fennerick (sic).
Na entrevista a Link
SP, Ucho Haddad (Evaldo Haddad Fenerich) negou o leilão e chamou Renan Antunes
de Oliveira de antiético. Hoje mais um jornalista o acusa de tentar negociar o
dossiê: Moisés Rabinovici, superintendente de comunicação da Associação
Comercial de São Paulo.
Esta coluna procurou
o ex-diretor da Agência Estado. Haddad diz ser seu amigo. Rabino, como é
conhecido, negou a intimidade, disse que o encontrou em três ocasiões: quando
Fenerich se queixou de Oliveira ao Grupo Estado; quando ele apareceu na redação
com um pedido de emprego para uma mulher; quando ele lhe ofereceu o dossiê
Cayman.
Encontraram-se, diz
Rabino, a pedido dele, Evaldo Haddad Fenerich. A conversa deu-se em um bar
aberto, numa travessa da Avenida Paulista, próximo à Avenida Estados Unidos.
Fenerich apresentou-lhe uma pasta fechada. Dentro da valise estariam os papéis
de Cayman. Rabinovici não viu os documentos. Fenerich propôs o negócio, sem
declinar o valor. Queria, primeiro, saber se o Grupo Estado tinha interesse em
comprar o dossiê. Rabino diz ter levado a oferta à alta direção do Grupo. A
resposta: Nós não compramos esse tipo de informação. Rabino diz que
informou o proponente, e foi só.
Fenerich nega a
acusação de Rabinovici. Eu
nunca quis vender nada para ninguém. Não vou entrar nessa polêmica.
No início da
entrevista a esta coluna, Moisés Rabinovici foi indagado se era amigo do
jornalista Ucho Haddad. Rabino demorou a entender o que, literalmente, lhe
soletraram. Nunca ouvira falar. Mas reconheceu o sobrenome Fenerich."
2 comentários:
Parabéns, ótima pesquisa a sua, de verdade, me ajudou muito! costumo pesquisar, pessoas,empresas, sempre que vou fazer algum negócio.
Sei que voce não aceita comentários, conforme especificou acima, porém, gostaria de deixar uma dica, pesquise também sobre a corrupção no brasil, nos últimos 12 anos.
obrigada!
Silvia
Querida, vou mais além:procure postagens antigas deste blog que você vai ver quem mais roubou no Brasil nesses 30 anos.O que ocorreu nesses 12 anos é fichinha.Só a roubalheira do PROER equivale a 600 vezes o valor do mensalão, se é isso que você quer saber.Nem falo sobre a privataria, a Feira de Hannover, o caso Marka/Cidam, a compra da emenda a reeleição de FHC.Obrigado.Volte sempre.
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