A presidenta Dilma
Rousseff afirmou nesta segunda-feira (21), em pronunciamento à nação, que 85%
de toda a renda a ser produzida pelo Campo de Libra vão pertencer ao Estado
brasileiro. Para Dilma, o leilão representa um marco na história do Brasil, com
um ganho para o país que supera R$ 1 trilhão. Segundo a presidenta, nos
próximos 35 anos, Libra pagará os seguintes valores ao Estado brasileiro: R$ 270
bilhões em royalties; R$ 736 bilhões a título de excedente de óleo sob o regime
de partilha; e R$ 15 bilhões, pagos como bônus de assinatura do contrato
“Pelos resultados do
leilão, 85% de toda a renda a ser produzida no Campo de Libra vão pertencer ao
Estado brasileiro e à Petrobras. Isto é bem diferente de privatização. As
empresas privadas parceiras também serão beneficiadas, pois, ao produzir essa
riqueza, vão obter lucros significativos, compatíveis com o risco assumido e
com os investimentos que estarão realizando no país. Não poderia ser diferente.
As empresas petroleiras são parceiras que buscam investir no país, gerar
empregos e renda e, naturalmente, obter lucros com esses investimentos. O
Brasil é – e continuará sendo – um país aberto ao investimento, nacional ou
estrangeiro, que respeita contratos e que preserva sua soberania”, disse.
Dilma explicou que
todo o dinheiro dos royalties e metade do excedente em óleo que integra o Fundo
Social, resultando em R$ 736 bilhões, serão investidos exclusivamente em
educação e saúde. O restante dos rendimentos do fundo – R$ 368 bilhões – será
aplicado no combate à pobreza e em projetos de cultura, esporte, ciência e
tecnologia, meio ambiente, e da mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
“Por tudo isso, o
leilão de Libra representa um marco na história do Brasil. Seu sucesso vai se
repetir, com certeza, nas futuras licitações do pré-sal. Começamos a transformar
uma riqueza finita, que é o petróleo, em um tesouro indestrutível que é a
educação de alta qualidade. Estamos transformando o pré-sal no nosso passaporte
para uma sociedade futura mais justa e com melhor distribuição de renda”,
afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário