A maior oferta de
vagas no setor serviços e na indústria impulsionou o mercado de trabalho no
Brasil, levando o país a registrar a abertura de 211.068 vagas em setembro, no
melhor desempenho mensal desde maio de 2012 na série sem ajustes.
De acordo com dados
do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo
Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (16) a oferta de vagas no mês passado
ficou 40% acima das 150.334 postos abertos em igual mês do ano passado, também
considerando os números sem ajustes.
Em agosto, haviam
sido criados 127.648 postos com carteira assinada, na série sem ajustes. O dado
ajustado para agosto aponta número maior, de 141.906 novas vagas naquele mês.
São Paulo tem maior
saldo dos últimos três anos
Entre os Estados, os
destaques foram: São Paulo com 45.275 postos (0,35%), maior saldo dos últimos
três anos; Pernambuco com 29.988 (2,29%), maior saldo dos últimos três anos,
Alagoas com 16.285 (4,99%), Paraná com 15.925 (0,60%), o segundo maior saldo
para o período e Rio de Janeiro com 15.653 postos (0,41%).
Os que mostraram
desempenho recorde para o período foram Pará com 7.317 postos (0,97%) e Paraíba
com 6.618 postos (1,74%).
O único Estado que
não registrou aumento no emprego foi Rondônia (-72 postos ou -0,03%).
Criação de vagas é
impulsionada pelo setor de serviços
A melhora na geração
de vagas com carteira assinada foi puxada pelo setor serviços, que em setembro
contratou 70.597 pessoas. A indústria da transformação também mostrou bons
resultados, com 63.276 novos empregados.
O comércio contratou
53.845 trabalhadores e a construção civil, 29.779 pessoas. Os resultados só não
foram melhores porque a agropecuária registrou demissão líquida de 10.169
trabalhadores.
No acumulado do ano
até setembro, o mercado formal de trabalho registrou contratação líquida de
1.037.752 de trabalhadores, no dado sem ajuste.
Num outro indicador
do mercado de emprego, em agosto a taxa de desemprego no país caiu para 5,3 por
cento, melhor resultado desde dezembro e com o rendimento da população voltando
a subir após cinco meses de queda.Reuters
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