Os coxinhas, que foram às ruas no último mês de junho para cobrar moralidade na política, estão todos calados sobre o arquivamento de processo contra os tucanos corruptos.O Ministério Público, que passou vários dias brigando pela não aprovação da PEC 37, que limitava o poder de investigação do MP, sequer dá um pio sobre essa pouca-vergonha patrocinada por Rodrigo Grandis.Se o MP fosse uma instituição séria, decente, imparcial, já teria exonerado esse prevaricador safado.Um dos envolvido no caso Alstom recebeu de propina nada mais nada menos mais de R$ 2 milhões de reais.Toda essa roubalheira vai ficar impune, graças a Grandis.
ET:o meu PC continua com problemas, estou postando a meio-pau, com um tablete do tempo do arco da velha.
ET:o meu PC continua com problemas, estou postando a meio-pau, com um tablete do tempo do arco da velha.
"E eis que ficamos sabendo
hoje que o mesmo procurador que ficou um ano parado com o relatório da Polícia
Federal sobre o pagamento de propinas pela multinacional Alstom durante o
governo tucano também nada fez com documentos enviados pela Suíça sobre o caso.
O resultado: o Ministério
Público suíço arquivou investigações sobre três suspeitos de intermediarem
subornos pagos pela Alstom a políticos e servidores de São Paulo.
A Folha de S.Paulo noticia hoje que a Suíça fez, em 2011, pedido de busca e apreensão na casa de um suspeito de receber propina, mas nunca foi atendida.
Quem recebeu o pedido da
Suíça foi o procurador da República em São Paulo Rodrigo de Grandis. Agora ele
alega que houve uma “falha administrativa” e que o pedido só teria sido
descoberto anteontem.
Interessante que essas
“falhas” só ocorram quando os tucanos estão envolvidos.
Notem que a Suíça pedia que
fosse interrogado João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da CPTM, controlada há
20 anos pelos tucanos em São Paulo. Ele é acusado de receber R$ 1,84 milhão em
propinas da Alstom na Suíça. Essa “falha administrativa” foi bastante
providencial para os tucanos.
É bom lembrar que esse mesmo
procurador Rodrigo de Grandis foi um dos que quebraram meu sigilo telefônico na
investigação MSI-Corinthians, sem nenhuma base legal, aliado ao juiz Fausto de
Sanctis em suas estripulias ilegais e abusos de autoridade.
Leia ainda reportagem
anterior do 247 sobre uma decisão de De Grandis, que favoreceu Andrea
Matarazzo:
PROCURADOR DURÃO FICA MANSO
CONTRA MATARAZZO
Rodrigo de Grandis, que
ganhou notoriedade na Operação Satiagraha, não quis indiciar o vereador Andrea
Matarazzo, apontado pela Alstom como beneficiário de propinas milionárias,
embora até mesmo um ex-tesoureiro tucano tenha confirmado sua participação na
arrecadação do caixa dois de FHC em 1998; para o ex-ministro José Dirceu,
cautela atual de De Grandis contradiz sua atuação anterior e ele deveria se
declarar suspeito no caso
23 DE AGOSTO DE 2013 ÀS
07:48
247 - O procurador Rodrigo
de Grandis, que se tornou nacionalmente conhecido durante a Operação
Satiagraha, que prendeu duas vezes o banqueiro Daniel Dantas, não quis
denunciar o vereador tucano Andrea Matarazzo, a despeito do indiciamento
proposto pela Polícia Federal.
Matarazzo, como se sabe, foi apontado pela Alstom como responsável pela coleta de propinas junto à empresa (leia mais aqui). Tais recursos foram para o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o que foi confirmado até pelo ex-tesoureiro do partido, Luiz Carlos Bresser Pereira (leia mais aqui). Em razão disso, a PF decidiu até investigar a conexão entre o propinoduto do metrô e a campanha de FHC (leia aqui).
No entanto, Rodrigo de
Grandis considerou os indícios apontados insuficientes e pediu novas
diligências à Polícia Federal, antes de denunciar Matarazzo. Para o ex-ministro
José Dirceu, com essa atitude, ele contradiz toda a sua atuação anterior. Leia,
abaixo, texto postado por Dirceu em seu blog:
No caso Alstom, procurador
de Grandis contradiz atuação anterior
O Ministério Público Federal
(MPF), em processo no qual tem à frente o procurador da República Rodrigo de
Grandis, considerou prematuro o relatório da Polícia Federal (PF) que indiciou
políticos tucanos. Ele solicitou novos depoimentos de envolvidos no caso do
pagamento de propinas a integrantes do PSDB e a servidores do governo tucano
paulista pelo grupo francês Alstom (contratos na área de transportes e de
energia elétrica).
Concluído em agosto de 2012,
o relatório partiu de informações obtidas pelo Ministério Público da Suíça, que
até bloqueou contas de tucanos paulistas naquele país, suspeitas de resultarem
de corrupção e propina paga mediante contratos em que a multinacional foi
favorecida por membros do PSDB e da administração estadual tucana de 1995 a
2003.
Mas, agora, está na Folha de
S.Paulo de hoje: o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo
caso, cobra novas investigações porque, segundo ele, é preciso "aprofundar
o que já é conhecido em termos de extensão. (...) Isso não é excepcional, faz
parte da dinâmica da própria investigação". De Grandis pediu à Receita
Federal e ao Banco Central novos dados de envolvidos e indiciados no escândalo.
A PF, conforme já foi
divulgado antes, registra no inquérito que "foi produzido um conjunto
robusto de provas, que demonstrou indícios de materialidade e autoria nos
crimes pelos quais os investigados foram indiciados".
E agora, quem diria,
o antes Torquemada procurador federal Rodrigo De Grandis pede novas
investigações no caso das denúncias e investigações da corrupção tucana em Sao
Paulo. Esse seu comportamento contradiz toda a sua atuação nos últimos anos em
São Paulo. Ele está sob suspeição e deveria se declarar impedido de continuar
no caso
Nenhum comentário:
Postar um comentário