Pois é, dia desses Marina era diferente de todos, agora é igual a todos.Vá entender o que quer essa traíra.
Marina Silva se
filiou ao PSB e deverá ser candidata a vice em chapa encabeçada por Eduardo
Campos. Mas a ex-verde, em entrevista realizada este ano, colocou o seu mais
novo aliado no mesmo barco de Dilma e Aécio
Marina Silva não
conseguiu viabilizar a criação do partido Rede Sustentabilidade. O Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) alegou insuficiência de assinaturas e negou, por seis
votos a um, o registro ao REDE.
Correndo contra o
tempo para decidir o seu futuro político, Marina anunciou no último sábado
filiação ao PSB de Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco e possível
candidato da legenda à Presidência da República.
A ex-senadora já
chegou a afirmar que a necessidade do surgimento do REDE se dava em razão de
não haver, no sistema político-partidário brasileiro atual, nenhuma agremiação
política decente. Não por acaso sua filiação ao partido de Campos tenha
surpreendido a todos.
Em entrevista
realizada em março de 2013 pelo jornal O Estado de S.Paulo, Marina nivelou por
baixo todos os principais presidenciáveis. “Dilma, Aécio e Campos estão no
mesmo diapasão”, afirmou.
A decisão pelo
ingresso no PSB tem gerado polêmica entre os próprios partidários e fundadores
do REDE e, certamente, ainda provocará confusão na cabeça do “eleitor apolítico
e apartidário”, perfil simpático à Marina, que não aceitará facilmente tamanha
discrepância entre teoria e prática.
Confira trechos da
entrevista de Marina ao Estadão:
Estamos em março de
2013, mas em plena campanha por 2014. Por quê?
Esse era o momento
do intervalo para os partidos, em debate com a sociedade. A gente pode fazer a
competição pelo caminho de cima, partir do patamar do ganho da estabilidade
econômica, que foi a contribuição do Fernando Henrique. Partir da contribuição
do Lula, que foram os ganhos sociais, a estabilidade econômica com distribuição
de renda. E criar a agenda estratégica a partir desses ganhos. Algumas pessoas
ficam torcendo para que tenha mais desgraça, porque aí cada um vai ser o
salvador da pátria. Eu não parto desse princípio. A gente tem uma referência ao
Lula, ao Fernando Henrique, mas sinceramente ainda não tenho uma referência ao
governo Dilma. Qual é o “delta mais” do governo da presidente Dilma?
O que acha do
governo Dilma?
Do ponto de vista
negativo é a inflação, sem dúvida. Há uma política de quase extrapolar os
limites da meta de inflação e essa flexibilidade toda de manejar a política
fiscal. Mas qual é o “delta mais” dessa agenda? Neste momento, é legítimo que a
sociedade cobre: qual é mesmo o referencial do atual governo? Obviamente que
ainda tem dois anos para dizê-lo, mas a antecipação da eleição leva para uma agenda
do imediatismo que não nos dá o tempo para colocar termos de referência claros.
Qual a diferença se for Aécio Neves, Eduardo Campos ou a Dilma? Tem diferença
em relação ao modelo de desenvolvimento? Me parece que até agora todos estão no
mesmo diapasão.
Aécio Neves,
Eduardo Campos e Dilma se aproximam de sindicatos. E a Rede?
Prefiro pensar os
sindicatos como categoria social, não como votos. Está havendo uma mudança nas
forças que mobilizam o ato de fazer política. Estamos saindo do ativismo
dirigido pelos partidos, sindicatos, ONGs, academia e pelas corporações, para
um ativismo autoral, onde os ativistas não são dirigidos por ninguém, são os
protagonistas. A prova desse ativismo autoral é que mais de 1,5 milhão de
pessoas assinaram petição dizendo que não querem Renan Calheiros.
Com informações de PragmatismoPolitico
2 comentários:
Assim como você, Marina, é a cara do Fernando Henrique e a do Serra sem tirar nem por e ponto final!...
Assim como você, Marina, é a cara do Fernando Henrique e a do Serra sem tirar nem por e ponto final!...
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